A CBF se vê atingida pela decisão da Globo de demitir a repórter Lívia Torres por participar do sorteio dos mandos das semifinais da Copa do Brasil.
O que aconteceu
A entidade não comenta publicamente a decisão da emissora, mas nos bastidores enxerga um recado dado pela gravidade da punição aplicada a Lívia.
A Globo é detentora dos direitos de transmissão da Copa do Brasil e decidiu demitir a repórter, que foi remunerada pela participação no sorteio.
Lívia foi convidada na sexta-feira (14) para apresentar o evento de ontem (17), na sede da CBF.
O UOL apurou que ela foi escolhida porque já tinha manifestado interesse de atuar em eventos do gênero na entidade e entrou no radar.
Não houve contato entre CBF e a direção da editoria Rio da Globo, onde Lívia estava alocada na emissora.
Normalmente, quando a CBF precisa de alguma figura do Esporte da Globo, já ficou estabelecido que o procedimento é solicitar, via direção, a liberação de algum apresentador ou comentarista. Como Lívia estava em outro setor, em tese, ela deveria ter feito o pedido à empresa, o que não aconteceu.
Os rostos da apresentação
Recentemente, sorteios da Copa do Brasil foram apresentados por Ayana Simões, que é funcionária da CBF e atualmente está em viagem com a seleção feminina, e Lizandra Trindade (ex-Globo).
Desta vez, a CBF queria variar um pouco o rosto da apresentação e fez o convite a Lívia.
Outro lado
Procurada, a Globo informou que "não comentará o assunto". O UOL também fez contato com Lívia Torres, mas não obteve retorno.
Direitos
Além de detentora dos direitos da Copa do Brasil, a Globo e a CBF fecharam recentemente o contrato para transmissão dos jogos da seleção nas Eliminatórias até a Copa 2026.
No âmbito continental, a Globo também se recolocou a partir deste ano como dona dos direitos para TV aberta da Libertadores, em concorrência feita na Conmebol.
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