Atirador de Auckland confessou violência familiar e atacou próprio trabalho
Colaboração para o UOL, em São Paulo
20/07/2023 05h34
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O atirador que invadiu um prédio em construção em Auckland, na Nova Zelândia, ontem (19), cumpria pena por violência familiar e trabalhava no local.
O que aconteceu
Violência contra mulher, lesões com intenção de ferir, dano intencional e obstrução respiratória. De acordo com o jornal neozelandês "NZ Herald", o atirador de 24 anos confessou estas acusações e cumpria uma pena de cinco meses de prisão domiciliar com permissão para trabalhar.
Conexão com o prédio atacado. Mesmo em prisão domiciliar, o atirador podia ir até a construção, onde ele tinha permissão para trabalhar.
Identidade revelada pela imprensa local. A polícia não identificou formalmente o atirador, mas confirmou que ele tinha 24 anos. De acordo com o "NZ Herald", o homem, que acabou morto após confronto com a polícia, era Matu Tangi Matua Reid.
O ataque causou a morte de duas pessoas, além do atirador. Pelo menos quatro civis e um policial ficaram feridos
Estamos satisfeitos por não haver nenhum risco contínuo para o público e nenhuma razão para que a Copa do Mundo não continue - as partidas são seguras para assistir. Mais uma vez, quero reconhecer que este foi um evento chocante e traumático para as pessoas que vieram trabalhar e se viram no meio de uma emergência armada. Felizmente, muitas pessoas conseguiram escapar do prédio, mas sei que para aqueles que se esconderam ou ficaram presos no prédio, essa foi uma experiência aterrorizante. Quero reconhecer a bravura de nossa equipe que caminha em direção ao perigo para manter o público seguro. Estou muito orgulhoso de suas ações hoje.
Andrew Coster, comissário de polícia da Nova Zelândia