Encarada em rival, sequestro de ônibus e rojões: loucas histórias de Coudet

Eduardo Coudet será apresentado hoje em sua segunda passagem como técnico do Inter. O estilo enérgico de Chacho à beira do campo é conhecido e aprovado por boa parte dos colorados, mas o que poucos conhecem é a coleção de momentos pitorescos vividos pelo treinador antes de voltar.

Coudet foi um daqueles jogadores conhecidos pelo temperamento forte e até por algumas "maluquices". São exatamente estes momentos que contamos a partir de agora.

O sequestro do ônibus

Chacho era jogador do Platense em meados de 1994 quando resolveu que levaria o grupo de jogadores para dar uma volta guiando o ônibus da equipe. O motorista inexperiente não pegou qualquer autorização, simplesmente assumiu o volante e partiu com os colegas. O que ele não contava era que dirigir um veículo tão grande seria complicado. Sem conseguir dobrar a esquina ou manobrar para voltar de onde havia partido, o treinador precisou chamar auxílio e a diversão durou pouco. Coudet travou o trânsito de uma importante avenida e voltou ao clube caminhando.

Rojões contra o Boca Juniors

O ônibus ocupado pelo grupo do qual fazia parte era um local que Coudet gostava para suas aventuras. Já em 2004, em outra fase da carreira, consolidado no futebol argentino e importante no River Plate, quando partia para a semifinal da Libertadores, o então jogador carregou rojões para arremessar no caminho até La Bombonera, onde enfrentaria o Boca Juniors. Durante o trajeto, gritou para o motorista do veículo abrir o teto solar, por onde atiraria os foguetes. O problema é que não foi atendido e o material acabou estourando dentro do ônibus. A revelação foi feita por Lucho González, colega de time na ocasião e que agora será auxiliar técnico de Coudet no Inter, à "La Pagina Millonaria". Ninguém se feriu e o River acabou derrotado por 1 a 0.

Pegadinha

Coudet sempre gostou de pregar peças em seus companheiros. Certa vez, no River, os alvos eram D'Alessandro e Cavenaghi, que tinham bagunçado o quarto de Coudet, dando início à brincadeira. A vingança consistia em acionar um extintor de incêndio no quarto da dupla. Coudet bateu na porta, disse que era um pedido do técnico do time, e, quando a entrada foi autorizada, simplesmente disparou. O problema é que se tratava do quarto errado e o colega atingido, Estebán Fuertes, não tinha nenhuma relação com a história.

Derrubou um time inteiro

Ainda pelo River Plate, Coudet derrubou o time inteiro do Boca em mais uma pegadinha. Quando a equipe adversária se preparava para entrar no campo e fazer seu aquecimento, ele derrubou a chutes o túnel inflável que dava acesso ao campo, derrubando os atletas que passavam por dentro dele.

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Dormiu no estádio

Em 1995, defendendo o Rosario Central, Coudet fez uma promessa ao colega Pablo Sánchez: passariam a noite no gramado do estádio Gigante de Arroyito caso seu time conseguisse reverter a vantagem do Atlético-MG na final da Copa Conmebol. O jogo de ida tinha sido 4 a 0 para o Galo.

Dito e feito. O Central devolveu o placar e venceu nos pênaltis. Depois de toda comemoração, Chacho e o companheiro tentaram voltar ao estádio, mas encontraram os portões fechados. Mas promessa é dívida: pularam o portão, ultrapassaram o fosso e passaram a noite no gramado do estádio.

Encarou e rival fugiu

E você acha que tudo passou quando ele pendurou as chuteiras? Nada disso. Trocar o campo pelo banco de reservas não curou a 'loucura' de Coudet. Já como técnico do Rosario Central, ele foi para cima do meio-campista colombiano Alexander Mejía, que defendia o Atlético Nacional, na Libertadores de 2016. A polêmica aconteceu no jogo de volta das quartas de final, na Colômbia, quando seu time acabou eliminado. Ao fim do jogo, correu até o rival com punhos cerrados, encarou o atleta e proferiu palavras impublicáveis. O cenário só não se tornou pior porque o jogador preferiu correr ao invés de encarar o atual técnico do Inter.

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