Copa 2023: Jogo da China tem protesto contra festival da carne de cachorro

O jogo entre China e Dinamarca pela Copa do Mundo feminina contou com uma tentativa de protesto contra o festival da carne de cachorro, realizado anualmente no país asiático.

O que aconteceu

No primeiro tempo, uma pessoa tentou invadir o campo com cartazes contra a ingestão da carne de cachorro. "Nosso governo tolera o festival Yulin", era a frase formada na junção dos dois cartazes.

O manifestante, porém, foi rapidamente contido e retirado do local. Aparentemente, o indivíduo não chegou a pisar no campo de jogo.

A partida não foi paralisada, e a transmissão não exibiu o protesto.

Invasão de campo durante jogo entre Dinamarca e China pela Copa do Mundo feminina
Invasão de campo durante jogo entre Dinamarca e China pela Copa do Mundo feminina Imagem: Paul Kane/Getty Images

O festival

É realizado anualmente na cidade de Yulin, no sudoeste do país, e causa polêmica tanto pelo consumo da carne do cachorro quanto pelas acusações de maus-tratos aos animais.

Ativistas dizem que os cães ficam em gaiolas apertadas e são torturados antes de serem mortos para consumo.

A festividade não é proibida pelo governo chinês, mas todos os anos mobiliza ativistas, que tentam resgatar os animais.

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Segundo o Daily Mail, mais de 10 mil cachorros são comidos a cada edição.

A prefeitura local chegou a dizer que nunca se envolveu oficialmente com a organização deste evento. Vale lembrar que o consumo de carne de cachorro não é proibido na China.

Defensores do festival dizem que é preciso respeitar as tradições culturais da região e alegam que tem uma hipocrisia na crítica, que não é feita com o consumo de carne de outros animais, como vaca ou carneiro, em outros países.

Invasão de campo durante jogo entre Dinamarca e China pela Copa do Mundo feminina
Invasão de campo durante jogo entre Dinamarca e China pela Copa do Mundo feminina Imagem: Paul Kane/Getty Images

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