Copa 2023: Jogo da China tem protesto contra festival da carne de cachorro
O jogo entre China e Dinamarca pela Copa do Mundo feminina contou com uma tentativa de protesto contra o festival da carne de cachorro, realizado anualmente no país asiático.
O que aconteceu
No primeiro tempo, uma pessoa tentou invadir o campo com cartazes contra a ingestão da carne de cachorro. "Nosso governo tolera o festival Yulin", era a frase formada na junção dos dois cartazes.
O manifestante, porém, foi rapidamente contido e retirado do local. Aparentemente, o indivíduo não chegou a pisar no campo de jogo.
A partida não foi paralisada, e a transmissão não exibiu o protesto.
Classificação e jogos
O festival
É realizado anualmente na cidade de Yulin, no sudoeste do país, e causa polêmica tanto pelo consumo da carne do cachorro quanto pelas acusações de maus-tratos aos animais.
Ativistas dizem que os cães ficam em gaiolas apertadas e são torturados antes de serem mortos para consumo.
A festividade não é proibida pelo governo chinês, mas todos os anos mobiliza ativistas, que tentam resgatar os animais.
Segundo o Daily Mail, mais de 10 mil cachorros são comidos a cada edição.
A prefeitura local chegou a dizer que nunca se envolveu oficialmente com a organização deste evento. Vale lembrar que o consumo de carne de cachorro não é proibido na China.
Defensores do festival dizem que é preciso respeitar as tradições culturais da região e alegam que tem uma hipocrisia na crítica, que não é feita com o consumo de carne de outros animais, como vaca ou carneiro, em outros países.
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