Restaurante acolhe ídolos do Palmeiras que perderam espaço em camarote

Ademir da Guia, Dudu, César Maluco, Luis Pereira, Leivinha e Oberdan Catani foram contemplados com cadeiras no espaço. Posteriormente, houve uma votação aberta com a torcida, que elegeu outros cinco atletas que defenderam o Palmeiras até 1989 para ocupar os assentos que homenageavam Waldemar Fiume, Junqueira, Djalma Santos, Heitor e Julinho Botelho, já falecidos. Os torcedores escolheram Leão, Nei, Edu Bala, Valdir de Moraes e Mazzola para representá-los.

A assessoria de imprensa do estádio informou na época que, apesar do camarote ter sido descontinuado, os ídolos continuariam sendo convidados especiais para assistir aos jogos do Palmeiras nas áreas premium.

A decisão pelo fim do camarote reservado aos ídolos não teve nenhuma relação com o Palmeiras. A área premium de camarotes é de responsabilidade exclusiva da gestão do Allianz Parque.

O que os ídolos disseram sobre a "nova casa"?

O UOL conversou rapidamente com Ademir da Guia, César Maluco e Edu Bala, ídolos do clube que acompanham os jogos no espaço para saber como eles avaliam a nova casa.

Além de eu estar num ambiente muito agradável, tenho companhia dos torcedores palmeirenses que me dão carinho e um reconhecimento muito grande. Fico agradecido pela parceria com o Braza, pois me proporciona a ida aos jogos que a gente realmente gosta e quer sempre assistir e estar torcendo pelo nosso Verdão Ademir da Guia.

Aqui nós somos sempre muito bem recebidos, temos esse espaço sempre disponível para os ex-jogadores da Academia e fico sempre muito feliz de vir aqui e receber o carinho de quem trabalha e de quem assiste aos jogos Edu Bala.

É um restaurante lindo, com ótimos funcionários e uma comida muito boa. Assistir o jogo ali [no camarote] é um sucesso, eu consigo reencontrar aqueles amigos que eu não tive oportunidade quando jogava, e dar um abraço neles, e hoje estou tendo a oportunidade de conhecê-los, estão tendo a oportunidade também de me conhecer e ver que o César Maluco, não é nada disso, né? (risos). Você vê que nós perdemos o nosso camarote, né? Os imortais, e agora temos algo igual, talvez até maior, que o próprio jogador se sente bem, né? César Maluco.

Quanto custa o camarote gastronômico?

A reportagem do UOL esteve no camarote no jogo de volta das quartas de final da Copa do Brasil entre Palmeiras e São Paulo, naquele dia os ingressos foram esgotados. A entrada para o camarote em dias de jogos varia entre R$ 650 até R$ 1.500 — em dias de show o espaço dos dois restaurantes também vira camarote e os preços variam entre R$ 1.200 a R$ 3.000.

O ingresso dá direito a open food (o cardápio muda a cada jogo do Alviverde) e open bar de não alcoólicos. O chefe de cozinha dos restaurantes disse que poder receber os ídolos do Palmeiras no camarote é realização de um sonho.

"Então falando da visita dos ídolos ao restaurante, posso dizer que é a realização de um sonho, até porque meu pai é radialista esportivo e viciado em futebol. Hoje toda a minha família trabalha com futebol - eu, meu pai e meu irmão - então poder cozinhar para esses caras, poder contar um pouco da minha história e da minha comida para a galera que fez história no clube é incrível", afirmou Giovanni Renê, chef de cozinha do Braza e do La Coppa.

Além dos ídolos do Palmeiras, o espaço recebe muitos influenciadores e estrelas que torcem para o Palmeiras. No dia que o UOL esteve no camarote, o cantor Wilson Simoninha e Douglas Ramos, pai de Endrick, também estavam lá.

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