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Dia 6 da Copa 2023: gol 'ET', recorde de novata e meta de ingressos batida

Alexandra Popp, da Alemanha, comemora gol contra Marrocos pela Copa do Mundo feminina Imagem: Sebastian Christoph Gollnow/picture alliance via Getty Images

Do UOL, em São Paulo

25/07/2023 08h48

Classificação e Jogos

O sexto dia da Copa do Mundo feminina rendeu explicações sobre o "gol ET" da alemã Alexandra Popp, assim como um novo recorde entre as mais jovens a disputar uma edição do Mundial. Além disso, a Fifa anunciou que bateu a meta de ingressos do torneio.

Em campo, a Colômbia estreou com vitória, Filipinas somou três pontos pela primeira vez na história e Suíça e Noruega empataram. Enquanto isso, algumas seleções têm desfalques para a sequência da competição.

Gol ET?

Alexandra Popp precisou explicar sua comemoração em goleada da Alemanha sobre Marrocos. Ela fez um telefone com uma das mãos e apontou a outra para cima.

O gesto foi inspirado no extraterrestre do filme de ficção científica "E.T.", em que o personagem alienígena levanta o dedo em direção ao céu para se comunicar com sua casa.

Popp explicou que também está "telefonando para casa", uma homenagem a pessoas importantes de sua vida que já morreram, em especial seu pai.

A novata da Copa

A jogadora Casey Phair, da Coreia do Sul, se tornou a mais jovem atleta a disputar um Mundial feminino. Ela entrou no decorrer da partida contra a Colômbia.

Phair, com 16 anos e 26 dias, bateu o recorde que pertencia à nigeriana Ifeanyi Chiejine (que tinha 16 anos e 34 dias quando disputou o Mundial de 1999, realizado nos Estados Unidos).

Ela também é a primeira jogadora multirracial a jogar pela seleção sul-coreana na história, tanto masculina quanto feminina.

Meta de ingressos

A Fifa precisou de cinco dias para bater a meta de 1,5 milhão de ingressos vendidos na Copa da Austrália e Nova Zelândia. A expectativa era atingir essa marca ao longo dos 64 jogos.

Gianni Infantino, presidente da Fifa, encontrou os compradores do ingresso número 1,5 milhão e lhes entregou um presente.

Agora, a expectativa dos organizadores da Copa é superar o maior público acumulado em uma Copa do Mundo Feminina - marca estabelecida em 2015, no Canadá.

BBC se desculpa com marroquina

A BBC se desculpou após um repórter da emissora perguntar a Ghizlane Chebbak, de Marrocos, se havia alguma jogadora homossexual no elenco. O questionamento foi feito em entrevista coletiva, antes da partida das árabes contra a Alemanha.

"Reconhecemos que a pergunta foi inapropriada. Não tivemos intenção de causar qualquer dano ou angústia", disse um porta-voz da BBC.

Estrelas lesionadas

Sam Kerr, da Austrália, tem lesão na panturrilha e deve voltar apenas na terceira rodada. A companheira Caitlin Foord acredita que Kerr volta a tempo de defender a seleção na Copa.

Wendie Renard, capitã da França, perdeu treinamento. Ela tem dores na panturrilha e fez um trabalho separado.

Ada Hegerberg, da Noruega, sentiu um incômodo na virilha durante o aquecimento contra a Suíça. Ela chegou a entrar com o time e se perfilar na hora do hino nacional, mas foi para o vestiário na sequência.

Bola rolando

A Colômbia fez uma partida tranquila e venceu a Coreia do Sul por 2 a 0 pelo Grupo H. Catalina Usme e Linda Caicedo marcaram.

Filipinas garantiu a sua primeira vitória na história da Copa do Mundo feminina. Elas bateram a Nova Zelândia por 1 a 0, pelo Grupo A.

Suíça e Noruega ficaram no 0 a 0 e embolaram a chave. A seleção suíça perdeu a chance de se isolar na liderança, e as norueguesas precisam de combinação para ir às oitavas.

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