'Eu teria entrado com Bia Zaneratto por ser um jogo físico', analisa PVC

O colunista Paulo Vinícius Coelho disse que teria escolhido uma estratégia diferente da adotada por Pia Sundhage na derrota do Brasil para a França. A análise foi no Joga Junto, programa que o UOL Esporte transmite diariamente durante a Copa do Mundo Feminina.

'Jogo físico': "Eu teria entrado com a Bia Zaneratto, porque eu acho que era um jogo mais físico e se mostrou um jogo muito físico. A medida que o Brasil errava muitos passes no campo de defesa, você tinha a opção da bola longa, porque a Bia vai segurar no corpo".

"Jogo não encaixava: "A Geyse tem a velocidade. Eu entendo que a Pia sabia que ia ter a subida de marcação e o Brasil jogaria na velocidade nas costas das laterais, mais o jogo não encaixava. Então você tinha a possibilidade de tentar a bola longa, para segurar no corpo da Bia e tentar a triangulação".

PVC: 'Pia não conseguiu sair do jogo de estratégia da França'

O colunista Paulo Vinícius Coelho falou sobre a estratégia francesa para levar vantagem sobre o Brasil no confronto da segunda rodada da Copa do Mundo Feminina.

Com a Tamires marcada obrigava o Brasil a sair pelo lado direito. Você saia com a Antônia, que não tem a mesma qualidade técnica que a Tamires tem. Isso atrapalha, mas você precisa resolver: ou você tem coragem de tentar sair com a Tamires mesmo marcada ou ter sabedoria para perceber que a isca é ir para o outro lado para tomar a bola.

Paulo Vinícius Coelho

'Pia considera a Marta uma ex-jogadora em atividade?', questiona Milly

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Milly Lacombe criticou a falta de uma meia-armadora na seleção brasileira e ausência de Marta por mais tempo em campo após a derrota para a França.

Eu acho que a Pia considera a Marta uma ex-jogadora em atividade. Tenho essa impressão. E a Marta não é. Ela é uma jogadora em atividade. Simplesmente a melhor do mundo, a melhor que já existiu. Porque a gente não usa a Marta? Não sabemos.

Milly Lacombe

'Foi muito anunciado', critica Milly Lacombe sobre segundo gol da França

Milly Lacombe disse que o gol da vitória francesa sobre o Brasil era anunciado antes da batida do escanteio e criticou o sistema defensivo do Brasil.

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Quando o escanteio foi ser batido, eu achei que nem tinha sido autorizado, porque a Renard estava tão livre que eu falei 'alguém vai colar nela'. Não dá para disputar a bola de cabeça com ela, porque ela tem '4m de altura', mas dá para incomodar, não deixar subir. Foi um gol muito anunciado, dava para ver que ia ser gol.

Milly Lacombe

Milly Lacombe: 'a gente não ganha na vida sem fracassar antes'

A colunista Milly Lacombe disse que o futebol feminino brasileiro passa por uma construção e o revés para a França é uma parte disso.

A gente está construindo, e a gente constrói debatendo seriamente o jogo, narrando, comentando com seriedade, apoio de patrocinadores, TV, tudo isso que está acontecendo. O jogo está sendo construído. E aí eu termino com o seguinte: quantos fracassos fazem parte de uma conquista? A gente não sabe.

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Milly Lacombe

Laura Luzzi relata clima após derrota do Brasil: 'foi de festivo à velório'

Diretamente da Austrália, a comentarista Laura Luzzi trouxe no Joga Junto o clima da torcida após a derrota brasileira para a França, por 2 a 1.

A gente foi do céu ao inferno, de um clima completamente festivo à um clima de velório. 90% do público aqui brasileiro, as ruas completamente tomadas por brasileiros, festa, churrasco, cerveja e aí depois da derrota, um silêncio...

Laura Luzzi

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Opinião

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do UOL

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