Sampaoli, sobre agressão de preparador a Pedro: 'Dói quando colegas brigam'
Jorge Sampaoli, técnico do Flamengo, se pronunciou após Pablo Fernández, preparador físico de sua comissão, agredir o atacante Pedro. O caso aconteceu depois da vitória sobre o Atlético-MG, na noite de ontem (29), em Minas Gerais.
O que aconteceu
O treinador publicou um longo texto em uma rede social, no começo da tarde de hoje (30)
Jorge Sampaoli disse o episódio o "deixou muito triste".
Além disso, apontou que o triunfo foi ofoscuado por "uma disputa interna cujas razões existem, mas neste momento não importam".
Em um trecho do texto, o treinador fala que em mudança e união para "colocar o Flamengo no topo".
"Não tenho dormido pensando em como ajudar Pedro e Pablo. Sei que vocês dois tiveram uma noite horrível. E que, aconteça o que acontecer, temos a obrigação de nos cuidar. Para nos mudar Para unir. Para ser melhor. E colocar o Flamengo no topo", disse.
Veja na íntegra
"Não acredito na violência como solução. Isso não nos leva a lugar nenhum. Nem na vida, nem no futebol. Ao longo da minha carreira, vi tantas lutas e elas sempre me deixaram com uma sensação de vazio. O que aconteceu ontem me deixou muito triste. Ofuscamos uma vitória impressionante com uma disputa interna cujas razões existem, mas neste momento não importam.
A história me mostrou que a única solução é a conversa. Mesmo quando errei ou vi o erro dos outros. Eu tenho fé na palavra. Que é uma forma de ter fé no ser humano. Porque a violência nos separa e a conversa nos une.
Quando eu era criança e comecei a jogar futebol, as brigas dentro e fora do campo eram muito comuns. Assim como muitas coisas no mundo mudaram para pior, algumas mudaram para melhor. A violência é menos aceita a cada dia como forma de resolver as coisas. É uma transformação que levará tempo. Não será de um dia para o outro. Todos nós temos o direito de cometer erros. Porque temos a possibilidade de nos transformarmos. Para ser melhor.
Eu sou o condutor desta equipe. Me dói muito quando dois colegas de trabalho brigam. Mais do que a violência. Os treinadores não se dedicam apenas à tática e à preparação dos futebolistas. Acima de tudo, trabalhamos para gerir grupos. Tentamos melhorar e cuidar das pessoas.
Não tenho dormido pensando em como ajudar Pedro e Pablo. Sei que vocês dois tiveram uma noite horrível. E que, aconteça o que acontecer, temos a obrigação de nos cuidar. Para nos mudar Para unir. Para ser melhor. E colocar o Flamengo no topo".
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