Sensação da Copa 2023, Colômbia aposta em fenômeno de 18 anos do Real

A Colômbia chegou à Copa do Mundo Feminina sem muitos holofotes sobre si, mas contou com o talento de Linda Caicedo, de apenas 18 anos, para desbancar seleções mais tradicionais e ficar perto da classificação às oitavas após as duas primeiras rodadas.

Gols importantes

Na primeira rodada, a seleção colombiana, 25ª no ranking da Fifa, encarou a Coreia do Sul (17ª) e venceu por 2 a 0. Caicedo marcou um dos gols da partida. Mas o melhor estava por vir.

Na segunda rodada, contra a Alemanha, bicampeã mundial e vice-líder do ranking de seleções da Fifa, vitória eletrizante por 2 a 1, com mais um gol de Linda Caicedo. E um belo gol.

Líder do Grupo H com seis pontos, a Colômbia só perde a vaga inédita às oitavas de final com uma combinação improvável de resultados: derrota para Marrocos por quatro gols de diferença e vitória da Alemanha contra a Coreia.

Fenômeno em campo

Eleita Rainha da América pelo jornal El País, Linda Caicedo é considerada uma das mais promissoras atletas do futebol feminino. Ela é reforço do Real Madrid para a temporada.

Linda Caicedo começou sua carreira no América de Cali, com apenas 14 anos, sendo artilheira e campeã do Campeonato Colombiano. Em 2020, acertou com o rival Deportivo Cali e passou a ganhar projeção sul-americana.

A jogadora despontou após ser eleita a melhor jogadora da Copa América de 2022, e fazer o gol que classificou a Colômbia para a Copa do Mundo deste ano.

Com o gol contra a Coreia, na primeira rodada, Caicedo se tornou a segunda jogadora sul-americana mais jovem a marcar em Copas, atrás apenas de Marta.

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Além disso, Linda é a única jogadora a marcar nos Mundiais Sub-17, Sub-20 e principal. E tudo isso no intervalo de um ano: Sub-17 (outubro de 2022), Sub-20 (agosto de 2022) e Copa do Mundo (julho de 2023).

Câncer quase encerrou a carreira

Linda Caicedo descobriu um câncer no ovário em 2020, quando, aos 15 anos, estava iniciando sua carreira, ainda pelo Deportivo Cali.

A jogadora superou a batalha contra a doença no final do mesmo ano, depois de realizar cirurgia para a retirada do tumor e seis ciclos de quimioterapia.

Ela voltou aos gramados seis meses após a cirurgia, em outubro de 2020.

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