Inter aposta tudo no duelo contra o River Plate e faz confronto do ano
O Inter aposta tudo na Libertadores. Hoje (1º), o Colorado começa a disputar uma vaga nas quartas de final encarando o River Plate, na Argentina, e colocará à prova iniciativas que vão desde a chegada de reforços até a troca na comissão técnica.
O que aconteceu
O Inter não esconde que a Libertadores é sua prioridade no restante do ano. Distante das primeiras posições no Brasileirão, o Colorado investe alto na competição continental.
A eliminatória contra o River Plate é vista no Beira-Rio como 'confronto do ano', que pode embalar uma equipe cujo rendimento é claudicante ao longo da temporada.
O ambiente de concentração máxima está reforçado com ações nos bastidores, como palestras da comissão técnica e do coordenador de futebol, Magrão.
Classificação e jogos
E as ações foram muito além de somente discurso de mobilização.
Reforços e mudanças
A direção vermelha percebeu que o rendimento do time não dava indícios de melhora. Mano Menezes não conseguiu reestabelecer o desempenho do ano anterior ou apresentar esperanças de que faria isso.
Pensando exatamente na Libertadores, então, o Inter optou por mudar sua comissão técnica e dar a Eduardo Coudet duas semanas de atividades com dois jogos até o duelo de hoje. Com o argentino no leme, a equipe empatou com o Red Bull Bragantino fora de casa e perdeu de virada no Beira-Rio para o Cuiabá.
Coudet também foi agente importante na mudança de ambiente com a torcida. Querido por muitos, o técnico espantou as vaias que acompanhavam Mano Menezes, revertendo o clima de pressão para esperança.
Ao mesmo tempo, novos jogadores importantes poderão ser utilizados na competição continental, casos de Bruno Henrique, Aránguiz, Rochet e, principalmente, Enner Valencia.
O atacante equatoriano ainda não balançou a rede vestindo as cores do Inter, mas gera grande expectativa.
Recebido com festa em Porto Alegre, Valencia é símbolo do esforço feito para a conquista continental. Com salário acima do teto do time, sua contratação foi uma 'extravagância' de olho em feitos relevantes, que deixou em segundo plano a grave crise financeira enfrentada pelo clube.
A mobilização gaúcha que englobou bastidores, torcida, comissão técnica e time será testada no Monumental de Nuñez e poderá mostrar se valeu a pena.
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