Márcia Taffarel: 'A parte mental dos EUA é forte porque elas competem cedo'

Ex-jogadora do Brasil e atual técnica da seleção feminina de futsal dos Estados Unidos, Márcia Taffarel destacou a parte mental das jogadoras americanas no futebol. A declaração foi dada por ela ao Joga Junto, programa transmitido pelo UOL, hoje (1°).

Crescimento ao longo da Copa: "Quando chega Copa do Mundo, eu fico: 'Ô timinho feio. Como conseguem ser campeãs mundiais com esse futebol?' Chega na fase final [da Copa], você dá a chance de passarem e elas vão naquilo de 'vamos elevar nosso jogo' e aí elas chegam às finais e ganham por causa dessa parte mental, que é o que normalmente deixa o Brasil para trás".

Mental: "A parte mental das americanas é tão forte porque as meninas começam a competir muito cedo. As competições para crianças começam com sete ou oito anos, elas já têm essa mentalidade de competição muito cedo".

Márcia Taffarel: 'O Brasil sempre falhou na parte emocional'

Márcia Taffarel afirmou que, em sua visão, o Brasil sempre caiu em momentos importantes por conta de questões emocionais.

Você já entra no jogo [contra a Jamaica] com a responsabilidade de ter que ganhar, aí já vem a parte emocional. Acho que é nesse sentido que falhamos em avançar foi nessa parte. Não foi porque tínhamos a parte técnica ou tática decepcionante, mas sempre porque pecamos no emocional. Márcia Taffarel

Márcia Taffarel: 'Eu escalaria o Brasil com a Marta pela qualidade técnica'

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Márcia Taffarel apontou os motivos pelos quais escalaria Marta como titular da seleção brasileira no jogo contra a Jamaica.

Eu, Márcia Taffarel, escalaria a Marta. A Marta é liderança dentro do grupo, dentro de campo, ela chama atenção, tem aquela qualidade técnica. Apesar de não ter mais aquele arranque, aquela velocidade, ela ainda tem a característica de uma jogadora inteligente, que cria jogadas, que sabe fazer combinações e que tem finalização. Márcia Taffarel

Laura Luzzi relata encontro com Marta em elevador: 'Fiquei burra'

A comentarista Laura Luzzi encontrou Marta antes do jogo do Brasil contra a França e relatou como foi a conversa com a camisa 10 da seleção.

Entramos [no elevador] e ela perguntou: 'você estava correndo no lago?'. Falei: 'não, corri na academia'. A gente já estava no primeiro andar, eu segurando o elevador para não cortar o assunto. Eu consegui trocar poucas palavras porque eu fico burra nessas horas. Ela falou que lá [no lago] tinha uma cobra, me mostrou um vídeo [...] Eu só repetia a última palavra dela porque era a forma que eu conseguia achar para continuar o assunto. Tudo o que eu consegui falar foi 'bom jogo' e saí do elevador. Ela deve pensar até agora: 'nossa, que menina idiota que eu encontrei, que não consegue formular uma frase' Laura Luzzi

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