Márcia Taffarel: 'Eu escalaria o Brasil com a Marta pela qualidade técnica'

Ex-jogadora da seleção brasileira feminina, Márcia Taffarel apostaria em Marta como titular no jogo contra a Jamaica, amanhã (2), pela Copa do Mundo. Ao Joga Junto, programa transmitido pelo UOL, hoje (1°), ela explicou os motivos.

Marta titular: "É uma decisão difícil para a Pia. Temos que pensar que a Marta veio de uma lesão muito grave, se preparou, agora está em condições de jogar de uma maneira que vá ajudar o Brasil. Eu, Márcia Taffarel, colocaria a Marta".

Motivos: "A Marta é liderança dentro do grupo, dentro de campo, ela chama atenção, tem aquela qualidade técnica. Apesar de não ter mais aquele arranque, aquela velocidade, ela ainda tem a característica de uma jogadora inteligente, que cria jogadas, que sabe fazer combinações e que tem finalização".

Márcia Taffarel: 'O Brasil sempre falhou na parte emocional'

Márcia Taffarel afirmou que, em sua visão, o Brasil sempre caiu em momentos importantes por conta de questões emocionais.

Você já entra no jogo [contra a Jamaica] com a responsabilidade de ter que ganhar, aí já vem a parte emocional. Acho que é nesse sentido que falhamos em avançar foi nessa parte. Não foi porque tínhamos a parte técnica ou tática decepcionante, mas sempre porque pecamos no emocional. Márcia Taffarel

Márcia Taffarel: 'A parte mental dos EUA é forte porque elas competem cedo'

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Atual técnica da seleção feminina de futsal dos Estados Unidos, Márcia explicou por que as americanas sempre crescem e se sustentam nas competições.

Elas chegam às finais e ganham por causa dessa parte mental, que é o que normalmente deixa o Brasil para trás. A parte mental das americanas é tão forte porque as meninas começam a competir muito cedo. As competições para crianças começam com sete ou oito anos, elas já têm essa mentalidade de competição muito cedo. Márcia Taffarel

Laura Luzzi relata encontro com Marta em elevador: 'Fiquei burra'

A comentarista Laura Luzzi encontrou Marta antes do jogo do Brasil contra a França e relatou como foi a conversa com a camisa 10 da seleção.

Entramos [no elevador] e ela perguntou: 'você estava correndo no lago?'. Falei: 'não, corri na academia'. A gente já estava no primeiro andar, eu segurando o elevador para não cortar o assunto. Eu consegui trocar poucas palavras porque eu fico burra nessas horas. Ela falou que lá [no lago] tinha uma cobra, me mostrou um vídeo [...] Eu só repetia a última palavra dela porque era a forma que eu conseguia achar para continuar o assunto. Tudo o que eu consegui falar foi 'bom jogo' e saí do elevador. Ela deve pensar até agora: 'nossa, que menina idiota que eu encontrei, que não consegue formular uma frase' Laura Luzzi

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