Pia não confirma Marta como titular contra Jamaica e diz: 'Agora ou nunca'

A técnica da seleção brasileira, Pia Sundhage, deu entrevista coletiva ao lado de Marta, mas não quis revelar se a atacante será titular no jogo decisivo contra a Jamaica, na última rodada da fase de grupos da Copa do Mundo feminina.

Vai começar? "Amanhã a gente vai ver quem começa o jogo. A Marta é muito importante e toda a experiência que ela tem. O jogo vai ser muito importante. É agora ou nunca. Nós temos a chance de fazer um grande futebol para tentar ganhar."

Marta: "É algo único. Convivi com muitas boas jogadoras e estar com a Marta... uma história: a Marta foi para a Suécia jovem, a vi em 2012, treinei contra ela nos clubes e ela significa muito para o futebol sueco. Sabia que era grande, mas não poderia imaginar o quanto é grande no Brasil. Fico emocional estando perto dela. Um modelo de vida fantástico."

Como não subestimar a Jamaica: "Acho que é fácil ter respeito. Vimos os jogos contra a França. É agora ou nunca. Sobre atitude, é um balanço, porque as jogadoras mais jovens precisam sentir o jogo e não abraçar a pressão, estamos preparadas para fazer isso."

França: "No dia seguinte do jogo tivemos montanhas russas emocionais, mas ficou para trás. Agora temos a chance de nos preparar e fazer o melhor. Juntas é uma palavra, mas precisamos de ações. Pergunto para todas o que é juntas para você, o que pode fazer."

Bola aérea: "É ok cometer erros se aprender com eles. Falamos sobre a situação e como podemos nos ajudar. Achamos que estávamos preparadas, mas não aconteceu e levamos o gol. É a mesma coisa contra a Jamaica. Trazemos isso, as jogadoras mostram as emoções e como podemos nos ajudar. Elas sabem o que queremos que aconteça."

Jamaica: "A Jamaica é um bom time, deu trabalho à França e saiu com um ponto. É um time físico. O Brasil é rápido, mas elas são também. Temos de levar em consideração."

O que mudou em quatro anos: "Vivi quatro anos diferentes. Gosto de pensar que fizemos alguma diferença. É só o começo. Lembro do meu primeiro jogo quatro anos atrás e comparado ao que vi na final que o Corinthians jogou, a torcida, a atitude. Gosto de pensar que tiveram mudanças. Quando olha para o time, acho que mudamos a atitude de defender. Você pode ganhar e controlar o jogo com a defesa. Não precisa manter a posse 60% do tempo. O Japão é um bom exemplo. No Brasil o estilo é mais do ataque. Nós temos jogadoras muito jovens que nunca jogaram uma Copa. Espero que elas tragam no futuro a atitude do Brasil no ataque e ser felizes como são fora do campo. Usar essa energia. Serem inteligentes e organizadas na defesa ao mesmo tempo. É só o começo no Brasil. Quatro, oito anos daqui, será diferente."

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