Atacante suíça domina as redes sociais e supera 14 milhões de seguidores

Neste sábado (5), a Suíça enfrenta a Espanha, pelas oitavas de finais da Copa do Mundo feminina. A atacante Alisha Lehmann, apesar de ter ficado no banco de reservas em todas as partidas da primeira fase - contra Filipinas, Noruega e Nova Zelândia - continua sendo o principal holofote da equipe, sobretudo nas redes sociais.

Só no Instagram, a estrela do Aston Villa acumula pouco mais de 14 milhões de seguidores. Esse número, inclusive, supera as outras três jogadoras mais seguidas do mundo, caso da norte-americana Alex Morgan, da espanhola Alexia Putellas, e da brasileira Marta, com 10 milhões, 2,9 milhões e 2,7 mi, respectivamente.

A atacante suíça, de 24 anos, tem quase o dobro de seguidores de todas as 23 jogadoras brasileiras que foram convocadas. Antes da estreia contra o Panamá, o elenco do Brasil tinha, aproximadamente, na soma total, oito milhões de seguidores no Instagram. Após a vitória por 4 a 0 na estreia, o número chegou a quase 9 milhões. A meia Ary Borges, que marcou três gols na partida, saiu de 94 mil seguidores para 411 mil em 72 horas.

Além de Ary, outras jogadoras também perceberam este impacto nas redes sociais. A rainha Marta somou mais de 126 no Instagram. Já Tamires, lateral-esquerda do Corinthians, conseguiu cerca de 70 mil na mesma rede.

Apesar do sucesso nas redes, Alisha tem pouca chance de sair da competição com o objetivo máximo. De acordo com a Odds&Scouts, geradora de dados para eventos esportivos, e também algumas das principais plataformas de apostas, como Galera.bet, Esportes da Sorte, Casa de Apostas e PlayGreen, a seleção suíça está entre as últimas na lista de favoritos. Para cada R$1 o palpite vencedor poderá faturar R$ 130. Para efeito de comparação, uma aposta na Inglaterra, primeira da lista, retornará R$ 4,50.

Para os especialistas em marketing esportivo, em termos de visibilidade e novos negócios, o Mundial é uma oportunidade única para as atletas fecharem acordos publicitários. "Em época de Copa do Mundo, as possibilidades se potencializam, uma vez que estamos falando da principal competição do planeta. As chances de uma atleta obter patrocínio aumentam quando ela está presente com frequência nas convocações para a seleção nacional", afirma Fábio Wolff, membro do comitê organizador da Brasil Ladies Cup e sócio-diretor da Wolff Sports, agência de marketing esportivo.

Renê Salviano, CEO da Heatmap, empresa especializada em marketing esportivo, entende que o digital tem uma força grande de conexão e poder de monetização. Na visão do especialista, quem souber explorar bem isso, irá se sobressair. "É um movimento que todos têm acompanhado. Acredito que cada vez mais vai profissionalizar de uma forma que os dados gerados por cada influenciador será levado muito em conta, e quem souber vender e expor melhor terá uma posição diferente perante as marcas", completa.

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