Topo

Como funciona o colar que as jogadoras usam para proteger o cérebro na Copa

Raquel Rodriguez, da Costa Rica, usa colar que protege o cérebro durante jogo da Costa Rica contra a Escócia pela Copa do Mundo Feminina Imagem: Ian MacNicol/Getty Images

Colaboração para o UOL, em São Paulo (SP)

04/08/2023 12h00

Classificação e Jogos

Algumas jogadoras estão usando um colar no pescoço para evitar lesões no cérebro durante a Copa do Mundo feminina.

O que aconteceu

O objetivo do dispositivo é prevenir concussões entre as atletas. O aparelho se chama Q-Collar.

Como funciona: o colar exerce pressão sobre a veia jugular, aumentando o fluxo sanguíneo dentro do crânio. Isso reduz os movimentos internos do cérebro, reduzindo o impacto que poderia gerar algum tipo de trauma, responsáveis por lesões na cabeça.

O dispositivo foi projetado pela empresa Q-30, nos Estados Unidos, e é comercializado por cerca de US$ 200 no país (R$ 956 na cotação atual). A ferramenta é amplamente utilizada no hóquei, rugbí e até na NFL, mas ainda é pouco comum no futebol.

Quinn, do Canadá, primeira atleta não-binária do futebol, utiliza o colar regularmente durante os treinamentos nesta Copa e chegou a utilizá-lo na estreia da sua seleção nesta Copa diante da Nigéria. É o mesmo caso de outras jogadoras, como Raquel Rodriguez, da Costa Rica.

O colar é aprovado pela Agência Federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, mas sua utilização ainda é atípica, especialmente em competições oficiais da Fifa.

Colar que protege o cérebro Imagem: Reprodução/Q30 Innovations

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Como funciona o colar que as jogadoras usam para proteger o cérebro na Copa - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade


Copa do Mundo Feminina 2023