Dia 19 da Copa 2023: drama inglês, euforia na Austrália e corneta de Trump
A Austrália está em festa no 19ª dia da Copa do Mundo feminina. Com estreia de Sam Kerr, as Matildas bateram a Dinamarca e estão nas quartas de final. Quem também avançou, mas com uma dose de sofrimento, foi a Inglaterra, que bateu a Nigéria nos pênaltis.
Já Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos, aproveitou a eliminação precoce para cornetar Megan Rapinoe. Ela perdeu um pênalti na eliminação para a Suécia.
Classificação e recorde de público
A Austrália venceu a Dinamarca por 2 a 0, em Sydney, diante de quase 76 mil pessoas. Foord e Raso marcaram para as donas da casa.
A partida contou com 75.784 pessoas, igualando o melhor público desta edição do Mundial. A estreia da seleção australiana, contra a Irlanda, teve exatamente o mesmo público.
Classificação e jogos
Sam Kerr finalmente estreou na Copa da Austrália. A principal jogadora da seleção anfitriã superou o problema na panturrilha e foi a campo aos 33 minutos do segundo tempo.
Esta é a quarta vez que a Austrália chega às quartas em uma Copa feminina, e agora aguarda o jogo entre França e Marrocos para conhecer seu próximo adversário.
Drama inglês
A Inglaterra avançou nos pênaltis após segurar o 0 a 0 com a Nigéria no tempo regulamentar. As britânicas tiveram dificuldades para criar e contaram com a falta de pontaria das nigerianas para seguir no Mundial.
Kelly converteu a penalidade que colocou as atuais campeãs europeias na próxima fase. Oparanozie e Alozie desperdiçaram e diminuíram as chances das africanas.
Lauren James foi expulsa no fim do segundo tempo. Principal nome inglês neste Mundial, a atacante complicou sua seleção ao pisar nas costas de Alozie aos 41 minutos da etapa final e, após revisão do VAR, ser expulsa.
A Inglaterra aguarda o vencedor de Colômbia e Jamaica para saber quem enfrentará nas quartas de final.
Trump cornetou Rapinoe
O ex-presidente ironizou a derrota norte-americana no Mundial e disse que Rapinoe mandou a equipe "para o inferno". As declarações foram feitas na rede Truth Social.
Rapione isolou uma penalidade na disputa contra a Suécia, que culminou na pior campanha dos EUA na história da Copa feminina.
Belo chute, Megan [Rapinoe], os EUA estão indo para o inferno.
Megan Rapinoe já fez críticas públicas a Trump anteriormente, sobretudo por divergências políticas e ideológicas. A jogadora não visitou a Casa Branca, como é tradição da equipe, após a conquista da Copa de 2019.
Já Alexi Lalas afirmou que a seleção feminina apresentou um comportamento antipático. Ele é um dos principais futebolistas da história dos EUA.
O ex-zagueiro indicou que as jogadoras misturaram o futebol com causas políticas, prejudicando no rendimento da equipe.
Esta seleção dos Estados Unidos está polarizando. Política, causas, posturas e comportamento tornaram esta equipe antipática para uma parte da América. Esta equipe construiu sua marca e derivou seu poder de ser o melhor e de vencer. Se isso acabar, elas correm o risco de se tornarem irrelevantes.
Recorde de audiência e público
Esta é a edição da Copa feminina com maior público total em toda a história. Os números são do OptusSport.
O torneio da Oceania conta com uma média de 25 mil torcedores por partida até o momento, segundo a Fifa.
Quando se fala em audiência, as duas sedes, Austrália e Nova Zelândia, alcançaram números bem altos de espectadores. O mesmo serve para Colômbia, China e EUA, países que registraram recordes em transmissões televisivas.
A Fifa divulgou que seu site recebeu visitas de 22 milhões de usuários únicos nos primeiros 15 dias de torneio - média de 2,4 milhões de internautas. O tráfego já ultrapassou os números de todo o torneio de 2019.
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