Copa 2023: Testamos a chuteira da Debinha, pensada para os pés femininos

A Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia está repleta de novidades, e nós tivemos a chance de testar uma delas: a chuteira Phantom Luna, lançamento da Nike pensado especialmente para os pés femininos, mas que também pode ser usada por homens.

Esta é a primeira chuteira da marca esportiva a ter as jogadoras, como a brasileira Debinha, no centro do processo de desenvolvimento. O gol da camisa 9 contra a França, por exemplo, foi marcado com auxílio desta chuteira.

Além disso, segundo estudo da European Club Association (órgão independente que representa os clubes europeus), 82% das jogadoras sentem dor e desconforto quando usam chuteiras — baseadas, majoritariamente, nos pés masculinos. O pé feminino é em média menor, precisando, assim, de mais regiões de toque de bola.

A leveza e o design do calçado chamam a atenção no primeiro olhar. A parte superior da chuteira conta com linhas em alto relevo — chamada tecnologia Nike Gripknit — que traz mais aderência para toque e domínio de bola, atendendo à necessidade de ter mais regiões de toque de bola.

Além disso, ela conta com o sistema de ajuste Nike Asym Fit, que traz maior segurança para o tornozelo — um pedido das jogadoras, que preferem uma maior proteção na região do calcanhar.

Agora, a grande novidade — que num primeiro momento causa até estranhamento — é o novo padrão de travas, batizado de Cyclone 360. Elas são dispostas em formato circular e prometem uma movimentação precisa e ágil.

A peça já está disponível para venda no site da Nike, nas cores branca, laranja e vermelho, e custa R$ 2.299,99.

O que achamos?

Claro que nós não perdemos a chance de levar essa chuteira para o campo e testar todas essas novidades.

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O modelo é bastante justo ao pé — tanto que o site recomenda usar uma numeração acima da sua usual — mas não aperta ou traz desconforto. A sensação é que ela "abraça" os pés, mas sem tirar mobilidade.

Os detalhes em alto relevo na chuteira realmente ajudam na hora de dominar e também tocar a bola. E as travas em círculo firmam bem o pé de apoio na hora dos chutes, independentemente da intensidade.

Agora, o queridinho foi o Nike Asym Fit, a "meinha" que envolve o tornozelo. Ela traz muita segurança — especialmente para alguém como eu, que tem lesão na região — ao correr, mudar de direção e fincar o pé de apoio na hora do chute.

A única coisa que ela não resolve é uma eventual falta de qualidade com a bola nos pés.

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