Por que Santos escolheu Alexandre Gallo após cogitar Leão e Geninho

O Santos contratou Alexandre Gallo como novo coordenador esportivo. O profissional já foi jogador e técnico do Peixe e agora inicia trajetória como dirigente.

Por que Alexandre Gallo?

O Santos queria um substituto rápido para Falcão e viu poucas opções disponíveis no mercado.

O Peixe sentiu dificuldade diante do momento difícil do clube e do mandato do presidente Andres Rueda terminar em dezembro, sem grande perspectiva para 2024.

A diretoria santista, então, buscou nomes de Santos e com histórico no clube para tentar livrar o time do inédito rebaixamento. Além de Gallo, Leão e Geninho foram cogitados.

Leão, há seis anos sem trabalhar, recusou o convite. Entre Alexandre Gallo e Geninho, a escolha foi por Gallo.

Conselho presidencial

O Conselho Deliberativo do Santos convocou uma reunião com o conselho consultivo na última segunda-feira, na Vila Belmiro.

O Conselho Consultivo é formado por ex-presidentes do clube e do próprio conselho. Um dos membros do grupo é o ex-presidente Marcelo Teixeira, que deve disputar as eleições deste ano.

Teixeira sugeriu Gallo ao presidente Andres Rueda. O nome, pelo que ouviu o UOL, já estava em pauta no Comitê de Gestão. O acordo foi rápido e ele deixou as férias em Orlando, nos Estados Unidos, para se apresentar já nesta quinta-feira (10).

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Alexandre Gallo sempre teve vontade de desempenhar função diretiva no Santos e havia sido indicado outras vezes, mas Rueda não topou.

Técnico ou diretor?

Gallo tem maior experiência como treinador. Ele dirigiu o próprio Santos em 2005, além da Portuguesa, FC Tokyo, Sport, Internacional, Figueirense, Atlético-MG, Bahia, Santo André, Náutico, Barueri, Avaí, Al-Ain, Vitória, São Caetano, Botafogo e Santa Cruz.

Seu último trabalho como técnico foi no Londrina. A passagem durou dois meses neste ano, entre março e maio.

A experiência mais recente como dirigente foi no Atlético-MG. Ele ficou 10 meses no Galo entre 2017 e 2018.

Alexandre Gallo vê no Santos a oportunidade de se firmar no mercado de executivos e continuar na diretoria em 2024, com Marcelo Teixeira ou outro presidente no comando.

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