Técnico espera que futebol feminino da Colômbia cresça mais após boa Copa

O técnico da Colômbia, Nelson Abadía, afirmou que a equipe está pronta para enfrentar a Inglaterra nas quartas de final da Copa do Mundo feminina e representar a América. Ele também respondeu a declaração de Lucy Bronze, da Inglaterra, afirmando que não via outras equipes que tiveram adversidade e se superaram como elas.

História inglesa: "Saber da história que a Inglaterra tem no futebol é importante, mas para mim não se leva para o jogo. São 11 contra 11, as 22 que começam são importantes. O otimismo é igual a cada jogo. Sabemos das condições, das capacidades que tem nossa seleção e como pode jogar. Analisamos muito a Inglaterra. Sabemos o que tem. Enfrentamos times europeus. Sabemos como temos de fazer e isso nos dá certa possibilidade de vencer"

América do Sul: "Representar a América é importante por tudo que se tem da seleção. Temos toda a energia positiva do continente. É bom. Nos dá a possibilidade de crescimento, de nos posicionar no contexto mundial de futebol. Como estão fazendo as jogadoras no campo, mostrando tudo que trabalham, por ter uma boa performance. Essa é a ideia. É bom para a Colômbia continuar crescendo no futebol feminino e siga crendo no trabalho que está fazendo".

Declaração de Lucy Bronze: "As coisas e conceitos que sempre aparecem no futebol criam expectativas e polêmicas. Faz parte. Estamos seguros e firmes do que somos e temos. O caminho não foi fácil. Vencemos rivais fortes. A Colômbia vem mostrando com talento e futebol não só no nosso país, mas no contexto internacional um futebol que tem sido importante. Nossas jogadoras sabem que isso as faz se posicionar no ambiente do futebol."

Folga na antevéspera: "Preservar mental e fisicamente. Depois de quase seis semanas concentradas, há momentos que vem partidas que trazem detalhes, esta é uma delas. Nos dá um passo firme para estar entre os quatro melhores do mundo. Era para descongestionar um pouco a equipe na parte mental, se encontrarem em outro ambiente, comemos fora. Ficar na rotina causa certa dificuldade e o que queríamos era voltar à convivência normal. Não descuidamos antes do jogo, só reafirmamos o que queremos".

Desgaste: "É um jogo com variáveis técnicas, táticas, físicas. O mais importante é a fortaleza de caráter que tem a equipe. Será preponderante em tudo. Tem desgaste físico, mas os seres humanos que são elas é mais forte. Nos fortalecemos muito no que somos, no que podemos fazer e chegar. Mas tem que se levar em conta as variáveis. O desgaste é normal."

Escalação: "Cada jogo traz uma expectativa, história e maneira de resolver as situações. Como corpo técnico temos confiança nas jogadoras. Qualquer uma vai responder. Tivemos a opção de colocar uma jogadora de 18 anos e estreante, fizemos pelas características e o caráter que tem nossa seleção. Analisamos a Inglaterra, as possibilidades, onde teremos melhores chances. Estamos vendo muito bem tudo."

Jogo: "Sabemos tudo que a Inglaterra tem. As qualidades, virtudes, mas como todo time, também tem defeitos. Analisamos muito o rival, as jogadoras, os movimentos. Trabalhamos e antes também analisamos todos os rivais possíveis que poderíamos ter antes da Copa. Esse jogo contra a Jamaica era equilibrado no meio. Agora temos outras variantes que podemos ter".

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