Palmeiras aposta em reforços 'inquestionáveis' e Abel exalta jovens da base

O técnico Abel Ferreira deu ênfase à "filosofia muito clara" do Palmeiras por reforços e elogiou os talentos da base do clube.

O que aconteceu

O Alviverde determinou que só vai apostar em jogadores avaliados como "indiscutíveis" para fortalecer a equipe. O clube chegou a definir alguns alvos na última janela, mas não conseguiu concretizar nenhuma transferência e terminou zerado.

Na ausência de reforços dentro do perfil traçado, o foco da comissão técnica volta para "dentro", conforme explicou o treinador português. O comandante palmeirense utilizou a chegada de Artur como exemplo de contratação considerada inquestionável.

Abel afirmou que "acredita" nas promessas das categorias de base e destacou a "responsabilidade" da diretoria. "Está muito clara a filosofia do clube, vocês é que não entendem. Há determinadas posições que queríamos, mas o clube sempre mostrou essa responsabilidade desde o início, tem um limite", disse na coletiva após a classificação na Libertadores.

O Palmeiras avalia desde o início do ano que a falta de um "camisa 5" é a principal carência do elenco. O clube já foi atrás de Aníbal Moreno (do Racing), Wendel (do Zenit) e Santiago Hezze (do Huracán), mas as tratativas não evoluíram. A solução, portanto, ficou única e exclusivamente na adaptação de Zé Rafael na função.

O técnico vem aumentando a quantidade de jogadores da base no elenco principal e procura dar oportunidade aos jovens. No empate sem gols com o Atlético-MG, no Allianz, ele acionou Fabinho e Jhon Jhon no segundo tempo — além de ter começado com a Cria Gabriel Menino como titular.

Diante disto, a manutenção dos principais jogadores do elenco virou o grande reforço do Alviverde para o segundo semestre. Os zagueiros Gustavo Gómez e Luan, o lateral-esquerdo Piquerez e próprio meio-campista Zé Rafael tiveram propostas para sair, mas não foram negociados.

O que Abel disse sobre o assunto

Artur, do Palmeiras, é marcado por jogadores do Atlético-MG, durante partida da Libertadores
Artur, do Palmeiras, é marcado por jogadores do Atlético-MG, durante partida da Libertadores Imagem: Miguel Schincariol/Getty Images

Filosofia definida: "Está muito clara a filosofia do clube, vocês é que não entendem. O treinador falou o que tinha que falar e não vai alterar uma vírgula daquilo que disse em janeiro sobre os jogadores que precisávamos".

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Buscas na base: "Foram nove jogadores embora, entraram dois e todos os outros fomos buscar na base. Fomos buscar porque acreditamos na base. Em todas as posições, temos jogadores da base. Quem entrou, foi muito bem".

Escolha do clube: "Ou tínhamos que tirar da base, ou contratar. É uma escolha do clube. Há determinadas posições que queríamos, mas o clube sempre mostrou essa responsabilidade desde o início. Tem um limite".

'Modelo Artur': "Também disse que em relação ao reforço íamos buscar como o Artur, ou olharíamos para dentro. Quando chegamos, tínhamos seis jogadores da base, agora temos 11. Não posso garantir que todos vão ficar no clube, mas vamos dar oportunidades no tempo certo".

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