San Lorenzo repudia tratamento recebido por torcedores no Morumbi

Além de condenar a recepção no estádio são-paulino, o clube argentino se pronunciou sobre as prisões de dois torcedores por racismo.

O que aconteceu

O San Lorenzo esclareceu que Matías Ezequiel Ramírez e David Emanuel Benedetto, presos por racismo no Morumbi ontem (10), são torcedores do clube e não possuem cargos administrativos. O clube ainda se disse "sempre a favor da paz e contra qualquer ato discriminatório".

Por outro lado, o San Lorenzo condenou a recepção que os torcedores argentinos tiveram no estádio do São Paulo, citando os seguranças e os fãs tricolores.

De acordo com o clube argentino, a delegação teve que alojar alguns torcedores em camarotes para garantir a integridade física deles, uma vez que foram "hostilizados" por são-paulinos.

Veja a nota na íntegra:

O San Lorenzo esclarece que os dois torcedores presos em São Paulo, acusados etto. Não ocupam cargo no Conselho de Administração nem exercem função de governança no Clube. Eles viajaram ao Brasil para torcer pelo time. Por sua vez, o clube repudia o tratamento recebido na chegada e durante o jogo. A delegação teve que acomodar nos camarotes os torcedores que estavam sendo assediados pelos locais, para resguardar sua integridade física. Da mesma forma, como foi divulgado em vários vídeos, o San Lorenzo repudia o tratamento recebido pelos seguranças e espectadores locais. Por fim, o clube agradece a disposição do Consulado e Embaixada da Argentina que estiveram presentes no local e estão colaborando com o estado e situação processual dos detidos, juntamente com três dirigentes da instituição que, após o ocorrido, permanecem em São Paulo. O San Lorenzo, fiel à sua história, é a favor do futebol em paz e contra qualquer ato discriminatório.

2 comentários

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Patrick Parmigiani

O que eles queriam, flores, cafezinho? Provocação faz parte, clima hostil faz parte, nada justifica racismo.

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Eduardo Silva Ferreira de Sousa

Ou seja, minimizaram o ato racista criminoso  como tem sido costume nos clubes sul-americanos, combater o racismo definitivamente não é foco e preocupação de nossos amigos países vizinhos e muito menos pela CONMEBOL ! 

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