Fla e Flu derrubam liminar do Vasco para uso do Maracanã contra Atlético-MG

"Não há necessidade de uma análise mais aprofundada para se constatar a exiguidade de tempo para operacionalização entre uma partida e outra", pontuou.

Na análise em segunda instância, a Justiça do Rio apontou que "a preservação do campo de futebol onde as partidas são realizadas constitui atividade imprescindível".

Se o cenário atual não mudar, o Vasco precisa designar algum estádio para jogar contra os atleticanos com torcida ou disputá-lo com portões fechados em São Januário — já que há uma decisão em vigor que impede a presença de torcedores na casa vascaína.

O Vasco vai recorrer e tentar reverter o cenário ao pedir análise do processo por um colegiado no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ).

A disputa

O Vasco entrou com processo no começo da semana contra o Flamengo, alegando que pediu e não foi atendido pelo Consórcio Maracanã para uso do estádio contra o Atlético-MG.

A diretoria vascaína alega que o Flamengo está tentando restringir o clube de usar um equipamento público, algo que está previsto na permissão de uso.

O Flamengo alegou que ceder o estádio para o Vasco traria prejuízo ao gramado, sobretudo pensando no jogo subsequente, o Fluminense x Olimpia pelas quartas de final da Libertadores.

O rubro-negro e o tricolor, gestores do estádio, alegaram ainda o pouco tempo para preparar o Maracanã da noite de sábado para a manhã de domingo. O Fla chegou a sugerir que o rival buscasse o Nilton Santos, estádio do Botafogo, que tem grande porte e um "elogiado" gramado sintético.

A tentativa do Vasco é repetir o que aconteceu na segunda rodada do Brasileirão, quando enfrentou o Palmeiras no Maracanã, também respaldado por uma decisão judicial.