O colunista do UOL Wálter Maierovitch avaliou que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode determinar a prisão de Robinho caso homologue que o crime possa ser cumprido no Brasil. O ex-jogador foi condenado pela justiça italiana a nove anos de detenção por violência sexual em grupo contra uma mulher albanesa. O caso ainda não foi julgado no STJ.
Uma vez publicado o acórdão, essa decisão é cumprida de imediato. Vai-se tentar buscar um efeito suspensivo da execução até que o Supremo examine. O Tribunal poderá determinar a expedição de ordem, que se chama mandado de prisão. Até a publicação do acórdão, a defesa tem que correr, ir ao Supremo e tentar uma liminar para suspender a ordem de prisão. Wálter Maierovitch, colunista do UOL
Em participação no UOL News, Maierovitch explicou como a decisão da Justiça italiana "é soberana" e, portanto, não cabe qualquer contestação por parte da Justiça brasileira sobre os trâmites da investigação sobre o caso.
O Tribunal vai determinar, pelo que se vê do andar da carruagem, a expedição de ordem de prisão. Seria bom o Robinho voltar da praia mais cedo, porque deve estar tremendo nas pernas. A decisão da Itália é soberana e, entre Estados soberanos, não há possibilidade de um dizer que o outro não pode. Wálter Maierovitch, colunista do UOL
UOL Esporte Histórias - Os grampos de Robinho
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Errata:
o conteúdo foi alterado
- Diferentemente do publicado na primeira versão desse texto, o STJ não julga neste dia 16/08 a homologação do caso Robinho, mas um recurso da defesa. O texto foi alterado e corrigido.
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