Suspeito de esquartejar jogador em MS é preso após quase 2 meses foragido

Danilo Alves Vieira da Silva, suspeito de matar e esquartejar o jogador amador de futebol Hugo Skulny no final de junho, foi preso ontem (16) em Iguatemi (MS).

O que aconteceu

O jovem de 19 anos estava foragido havia quase dois meses desde o crime cometido em Sete Quedas. Ele foi localizado e detido a cerca de 100 km de distância da cidade que faz fronteira com o Paraguai.

A Delegacia de Sete Quedas informou nas redes sociais que Danilo estava escondido em uma residência de difícil acesso em Iguatemi. A Polícia Civil, por intermédio do SIG (Seção de Investigações Gerais) da Delegacia de Iguatemi, cumpriu mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Única da Comarca de Sete Quedas.

Ele é suspeito de ser o autor dos disparos do brutal assassinato de Hugo Skulny, também de 19 anos, ocorrido em 25 de junho. O jogador foi morto com três tiros e depois esquartejado, tendo partes do corpo jogadas no Rio Iguatemi — os membros começaram a ser encontrados uma semana depois.

Danilo era ficante da ex-namorada de Hugo, que também é suspeita no caso junto de um amigo. Rubia Joice de Oliver foi presa temporariamente, mas a polícia não confirmou se ela permanece detida.

Entenda o caso

Hugo Skulny, de 19 anos, foi encontrado morto no Rio Iguatemi, em Sete Quedas (MS)
Hugo Skulny, de 19 anos, foi encontrado morto no Rio Iguatemi, em Sete Quedas (MS) Imagem: Reprodução/Instagram

O jogador estava desaparecido desde 25 de junho. Gean, irmão de Hugo, afirmou que ele havia ido a uma festa na cidade paraguaia de Pindoty Porã, que faz fronteira terrestre com Sete Quedas, e que não voltou para casa.

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A última notícia que a família teve de Hugo foi que ele foi para a casa da ex-namorada. Na manhã do dia 25, o jogador chegou a pegar carona de moto com um amigo para voltar à sua cidade e passar na residência da ex.

Partes do corpo do jovem começaram a ser encontradas após uma semana no Rio Iguatemi, que fica a cerca de 15 km da cidade. Ele foi identificado por uma tatuagem que tinha no braço em homenagem ao pai.

O Defron (Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira da Polícia Civil) afirmou que tem indícios de que o crime foi premeditado. Danilo teve prisão temporária decretada com o andamento das investigações, mas se encontrava foragido até ontem.

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