Diniz enaltece virada do Flu sobre o América-MG e explica substituições
O técnico Fernando Diniz valorizou o desempenho do Fluminense na virada sobre o América-MG, hoje (19), no Maracanã, pelo Brasileiro, e explicou as alterações feitas para o segundo tempo da partida.
"Infelizmente, a gente tomou o gol em um lance casual, não demos contra-ataque. E a equipe teve mérito, mesmo tomando o gol não desesperou em minuto algum", disse.
O que aconteceu
Fluminense e América-MG foram para o intervalo em um empate sem gols. Diniz colocou John Kennedy na vaga de Lima e Martinelli na vaga de Felipe Melo na volta para a etapa final.
Desta forma, a equipe tricolor sofreu uma modificação no desenho tático, e ficou com quatro atacantes em campo — John Kennedy, Keno, Cano e Arias.
O América-MG abriu o placar logo no começo do segundo tempo, mas o Flu conseguiu a virada com gols de John Kennedy, Cano e Arias.
O que ele disse?
Substituições. Queria que fizesse gol (risos). Com o Martinelli, a gente tinha de ter mais profundidade no jogo, ser mais eficientes no ataque, mais gente no ataque, e, ao mesmo tempo, não ficar muito desprotegido, cuidar da bola aérea deles. Martinelli tem uma boa bola área. Essa foi a intenção, ter um poder ofensivo maior e, ao mesmo tempo, não ficar com o sistema defensivo enfraquecido. A minha maior preocupação era o contra-ataque e a bola área.
Atuação no primeiro tempo. O time fez uma boa partida no primeiro tempo. O América-MG também tem méritos, soube marcar, mas a gente criou situações para fazer gol. No primeiro tempo, estávamos com um bom controle do jogo, criando situação. Faltava um pouco mais de profundidade e o time andar mais no campo do América, empurrar mais o América, e o Fluminense ficar mais compacto. Outra coisa era conseguir jogar nos dois lados, a gente precisava de mais circulação. Infelizmente, a gente tomou o gol em um lance casual, não demos contra-ataque. E a equipe teve mérito, mesmo tomando o gol não desesperou em minuto algum.
Pênalti no Lima? Tivemos um pênalti claro não marcado no Lima. É incompreensível a não marcação de alguns pênaltis. Esse [era] mais fácil de marcar que no Grêmio. Embora o Lima tivesse conseguido se desvencilhar da falta, a falta que o jogador do América-MG tirou a possibilidade o Limar fazer o gol. Não dá para trocar um pênalti por aquela situação que ficou para ele chutar.
Desempenho do Keno. Trabalho de complexidade alta. Vem melhorando desde que chegou ao Fluminense. Chegou com alguns problemas físicos do ano passado, em uma temporada não tão boa como tinha tido na anterior, pelo Atlético-MG. Ele foi recuperando a confiança, entendendo o jeito do time jogar, e hoje é um jogador que consegue entender o que o time oferece pelo modelo de jogo. Ficou um jogador completo, tanto na parte ofensiva quanto na defensiva.
Deixe seu comentário