O técnico Renato Gaúcho não poupou os atletas do Grêmio de críticas após a derrota, de virada, para o Santos neste domingo (20). A partida terminou em 2 a 1 na Vila Belmiro.
O que aconteceu?
No gol que definiu o resultado da partida, os jogadores do Grêmio pararam porque tinham achado que a bola tinha saído.
Renato, à beira do gramado, ficou irado e pediu para que os jogadores voltassem, mas não houve tempo.
Poucos minutos depois, o técnico ainda foi expulso.
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Na coletiva, ele criticou o erro, considerando-o infantil e inadimissível.
Não podemos dar essa mole, essa infantilidade no segundo gol do Santos. Quando parar de dar mole ao adversário e o adversário vencer porque são melhores, ok. É parar de dar esse mole. O gol que tomamos do Santos parece aquela pelada de final de semana, pessoal numa festa, em churrasco, todo mundo bebendo: "Vamos para uma pelada agora. Que maneiro o gol que o cara fez". Estou chateado e é inadmissível o gol que nós tomamos por um erro infantil nosso. Isso eles vão escutar a semana toda, pode ter certeza.
Renato disse, ainda, que o time não pode ser Robin Hood: ganhar dos líderes e perder para times da parte baixa da tabela.
Confira outros trechos da coletiva
Erros. "O que eu mais cobrei deles no intervalo foi que a gente estava errando passes no último terço do campo com nosso meio passando da linha da bola. Também chamei atenção na bola parada. Chamei o atenção do Franco (Cristaldo) que tínhamos falta no lado da área e batemos rápido antes dos zagueiros chegarem. De uma falta que não foi batida na área, tomamos o gol. Eu ensino, eu mostro, eu falo, mas não posso entrar em campo e tomar a decisões por eles. As decisões são dos jogadores. Não é só aqui no Grêmio. Os treinadores ensinam, mas os jogadores tomam as decisões dentro do campo, treinador não joga."
Punidos. "O Grêmio jogou bem, sim, contra o Flamengo, mas hoje o Grêmio não jogou mal, o Grêmio jogou bem. O gol, a gente não podia ter tomado, é um gol que faltou atenção. Passei na preleção algumas coisas para eles, o que não foi feito no escanteio. Quando o jogador do Santos deu o chutão, eu gritei que a bola não iria sair e meu time parou. Faltou atenção e foco. A bola pune. Fizemos o gol, tivemos outras duas chances claras e não matamos. O Santos teve poucas chances e fez. A bola pune. Hoje fomos punidos por não termos matado o jogo e por parar em um lance que eles acharam que a bola tinha saído e não saiu."
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