Casa dos 8 laterais: Por que o São Paulo tem tantos jogadores para posição

Quem olha para o elenco do São Paulo pode se assustar com o número de laterais que o técnico Dorival Jr tem à disposição. O Tricolor conta com oito jogadores para em um setor onde só dois jogam, mas esse número não é à toa e foi formado por necessidade e azar ao longo do ano.

O que aconteceu

O São Paulo abriu a temporada com Rafinha na direita e Welington na esquerda, mas logo ambos estavam no departamento médico. Rafinha rompeu o ligamento do tornozelo no terceiro jogo e ficou dez fora; Welington teve uma lesão ligamentar no tornozelo no fim do Paulistão e desfalcou o time por 26 partidas.

Igor Vinicius sofre com um problema no púbis, atuou somente no segundo jogo do ano e não retornou até agora. O lateral tinha status de titular, mas desfalca a equipe desde janeiro.

Sem os dois, Orejuela, única opção no elenco, ganhou espaço, mas não correspondeu. O colombiano foi titular em cinco jogos, mas Rogério Ceni pediu a volta de Nathan Mendes, que estava emprestado ao Coritiba.

De volta, Nathan assumiu a posição de titular até o retorno de Rafinha e mais uma contratação: Raí Ramos. O lateral chegou após bom paulistão pelo Ituano.

No fim do Paulistão, o problema passou para a esquerda com a lesão de Welington, mas Caio Paulista tomou conta da posição. O jovem Patryck herdou o posto de reserva.

Quando Dorival Jr assumiu a equipe, o Tricolor contava com nove laterais: Rafinha, Raí Ramos, Nathan Mendes, Igor Vinícius, Orejuela, Caio Paulista, Welington, Patryck e João Moreira. Moreira abriu o ano se recuperando de lesão e é o único que ainda não atuou na temporada.

Orejuela foi emprestado ao Independiente Medellín (COL). Raí Ramos e Nathan Mendes têm chances de sair, mas foram até utilizados na última rodada.

Acredito que é uma dificuldade, é nosso grande desafio como comissão técnica. A gestão de pessoas é o ponto mais desafiador de um líder. Quando você tem um número maior de atletas, isso passa a ser um desafio muito maior. No Flamengo tínhamos 24 atletas e complementávamos com atletas de base. Hoje, são cerca de 32. Temos isso como filosofia de comando do Dorival, buscamos dar atenção todos os dias a todos os jogadores. Acho que isso faz com quem todos se sintam participativos

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