A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras decidiu acionar o Poder Judiciário solicitando a condução coercitiva de Ronaldinho Gaúcho em caso envolvendo criptomoedas.
O que aconteceu
A CPI convocou o ex-jogador para prestar esclarecimentos sobre as empresas "18k Ronaldinho" e "LBLV", suspeitas de envolvimento em esquemas fraudulentos ou ilegais relacionados a investimentos em criptomoedas.
O ex-jogador, no entanto, se ausentou da sessão pela segunda vez consecutiva. Ronaldinho tinha um habeas corpus que lhe garantia o direito de permanecer em silêncio, sem desobrigá-lo de aparecer à audiência. Seus advogados apontaram uma questão logística e o mau tempo no Rio Grande do Sul como culpados pela falta.
Diante disto, o deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade), presidente da CPI, formalizou o pedido para que Ronaldinho seja conduzido para comparecer da próxima vez. A condução coercitiva permite que uma pessoa apareça às autoridades mesmo contra a sua vontade.
Não resta alternativa a não ser requerer ao juízo competente, nos termos legais, a condução coercitiva da testemunha, para que possa prestar esclarecimentos a esta comissão Áureo Ribeiro durante sessão de hoje
Por outro lado, Assis, irmão e empresário do ex-jogador, depôs. Ele disse que é vítima ao lado de Ronaldinho. "Eu e meu irmão não fomos sócios dessa empresa. Meu irmão foi vítima dessa empresa '18k' e seus sócios (Rafael e Marcelo), que utilizaram o nome e imagem sem autorização. Ronaldo já foi ouvido pelo MP [Ministério Público] na condição de testemunha. Meu irmão teve a imagem utilizada sem autorização", disse Assis.
O UOL entrou em contato com a defesa de Ronaldinho e aguarda retorno. Caso o ex-jogador se manifeste, a matéria será atualizada.
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