West Ham conta com Paquetá e não planeja afastá-lo por investigação
O West Ham, clube de Lucas Paquetá, não tem planos de afastar o brasileiro durante a investigação por uma suposta violação das regras de apostas da Premier League.
O que aconteceu
O clube de Londres não tem planos de afastar Paquetá, ao menos que seja obrigado a fazê-lo por alguma decisão judicial.
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O comportamento do clube é oposto ao da seleção brasileira. No mesmo dia 18 deste mês, Fernando Diniz convocaria Paquetá para os primeiros jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, mas tirou o jogador da lista.
O treinador da seleção explicou os motivos da ausência. "É preservação, deixá-lo resolver questões que excedem o futebol. Para ele e seleção, deixar mais à vontade para resolver", disse Diniz.
Desde que a investigação foi noticiada, no dia 18 deste mês, o West Ham disputou duas partidas, vencendo Chelsea e Brighton, ambos por 3 a 1. Paquetá foi titular nos dois confrontos e marcou o terceiro gol diante do Chelsea.
Negócio travado
Pessoas próximas ao jogador ouvidas pelo UOL afirmam estar tranquilas. Segundo disseram à reportagem, não haveria provas contra Paquetá.
A reportagem ainda ouviu que "o jogador não pode se responsabilizar se terceiros fizeram", se referindo a apostas em jogos com Paquetá em campo. A principal linha de investigação é que pessoas próximas ao jogador teriam feito apostas em três partidas disputadas por ele no West Ham.
Mesmo que não seja condenado, Paquetá já foi afetado pela notícia da investigação. O brasileiro estava muito próximo de acertar com o Manchester City, mas o negócio com o atual campeão inglês e da Champions League caiu por causa do processo.
O precedente
O caso de Paquetá não é a primeira investigação sobre envolvimento com apostas na elite do futebol inglês. O atacante Evan Toney, do Brentford, cumpre atualmente uma punição de 8 meses por ter apostado em partidas, o que é proibido pela Premier League.
A Associação Inglesa de Futebol (FA) condenou Toney por haver violado a regra de apostas 232 vezes entre fevereiro de 2017 e janeiro de 2021. As apostas incluíam partidas em que ele estava em campo, mas não tinham ações individuais que dependiam apenas do atleta (cartões amarelos ou vermelhos, por exemplo).