Diniz vê 'maior sonho' do Flu na Libertadores, mas pede 'dose de humildade'
O técnico Fernando Diniz, do Fluminense, pregou uma "dose de humildade" ao time após a classificação à semifinal da Libertadores. O Tricolor das Laranjeiras está a possíveis três jogos de conquistar o "maior sonho da torcida", mas terá antes que passar pelo Inter para sonhar com o título na final.
Maior sonho: "Esse é o maior sonho da torcida do Fluminense, é o troféu que falta ao torcedor tricolor".
Dose de humildade: "Temos que assimilar com alegria, com responsabilidade, e também com uma dose de humildade muito grande porque temos já um grande adversário na semifinal. E depois ainda, se passar, tem o jogo da final".
Fazer virar realidade: "Temos, na verdade, que pensar agora no próximo jogo, contra o Fortaleza [pelo Brasileirão]. Depois, quando chegar a disputa contra o Inter, procurar fazer nosso máximo para que esse sonho do torcedor se torne realidade".
Rival da semi: "O Inter é um adversário extremamente tradicional, um dos grandes do Brasil, da América do Sul. Tem tudo para ser um grande jogo. Tem grandes jogadores, um ótimo treinador. Um time que sabe jogar a Libertadores. É uma decisão totalmente em aberto
O que aconteceu
O Flu está de volta à semifinal após 15 anos. A outra única vez em que o time esteve entre as quatro últimas no torneio foi em 2008, quando avançou à final e acabou derrotado nos pênaltis para a LDU.
Os comandados por Diniz despacharam o Olimpia por 5 a 1 no placar agregado. A equipe venceu a ida por 2 a 0, no Maracanã, e triunfou novamente na volta, no Paraguai, por 3 a 1.
O Fluminense vai enfrentar na próxima fase o Internacional, que eliminou o Bolívar. O Colorado vai decidir em casa a vaga na final, já que teve uma campanha melhor na fase de grupos.
Os jogos da semi estão marcados para as semanas dos dias 27 de setembro e 4 de outubro. Antes disso, o Flu volta a campo no domingo (13) para receber o Fortaleza, no Raulino de Oliveira, pela 22ª rodada do Brasileirão.
O que mais Diniz disse na coletiva
Duelo contra o Inter: "Acho que é um jogo diferente. A gente não sabe como vai ser no Maracanã. A minha dinâmica de trabalho, desde que comecei a carreira, é procurar fazer o melhor, pensar em vencer todos os jogos, dentro e fora de casa.
Decisão fora: "Temos que fazer no Maracanã, no primeiro jogo, o nosso melhor. No Sul, depois, é tentar fazer o nosso melhor também. Não dá para ficar pensando nessa questão de criar vantagem, porque não se sabe como será o jogo. Quando chegar, temos que preparar o melhor possível e fazer um bom jogo lá no Maracanã".
Estratégia: "Foi um jogo em que a gente tinha um plano tático diferente porque a gente sabia, embora fossem os mesmos jogadores, que a postura deles aqui seria bem mais agressiva. Iam pressionar um pouco mais alto, cam colocar mais jogadores na linha de frente".
Jogo pelo alto: "Estávamos muito preparados e treinados para as bolas aéreas. Tentamos evitar ao máximo, mesmo assim eles tiveram algumas chances, mas conseguimos neutralizar a maioria".
Marcação e paciência: "A coisa mais importante foi se dedicar na marcação e não deixar eles jogarem. Seguimos as nossas características também. Sabíamos que se a gente tivesse calma e se aproximasse, acharíamos os espaços. E conseguimos fazer três gols".
Lima: "Considero ele um dos grandes acertos do Fluminense, uma das melhores contratações. Nos momentos difíceis, Lima jogou de tudo. De ponta, de primeiro volante, de segundo volante, de segundo atacante. É um jogador que tem a minha confiança, que tem um jeito de jogar que casa muito bem com aquilo que penso de futebol".
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