Único argentino na semifinal da Libertadores com três brasileiros, o Boca Juniors enfrenta o Palmeiras com o objetivo de quebrar a recente hegemonia e 'mete medo' nos rivais brasileiros. Pelo menos é o que afirma a imprensa 'hermana'.
O que aconteceu
Seis vezes campeão da Libertadores, o Boca Juniors busca se igualar ao Independiente, maior vencedor da competição, com sete títulos;
Para isso, terá pela frente o tricampeão Palmeiras, que joga a quarta semifinal consecutiva do principal torneio do continente;
O jornal 'Olé', principal periódico argentino, destacou o 'histórico copeiro, ganhador e sedento pro triunfo' do clube xeneize como motivos para tonar o Boca um adversário perigoso;
Classificação e jogos
"No bairro do Morumbi, também soam os tambores da cautela e da insônia, porque o Boca não chega sozinho", escreveu o jornal, confundindo a localização do Allianz Parque, que fica na Água Branca, com o do rival São Paulo;
O saldo positivo do Boca Juniors contra brasileiros também foi evocado: em 65 jogos, são 25 vitórias, 21 empates e 17 derrotas contra equipes do Brasil;
Contra o Palmeiras, o duelo é equilibrado: em 10 confrontos, são duas vitórias para cada lado, além de seis empates. Dos 10 jogos, seis foram em fase de mata-mata e, em todos, o Boca avançou;
Provocação e esperança
O 'Olé' ainda aproveitou para cutucar Corinthians e Atlético-MG, responsáveis por eliminar o Boca nas últimas duas edições da Libertadores, em 2022 e 2021, respectivamente;
"Tirando o Santos, em 2020, os outros duelos foram favoráveis a Boca. O escandaloso roubo de dois gols mal anulados contra Atlético-MG e a injusta queda nos pênaltis para o Corinthians, no ano passado", escreveu;
Usando a frase 'Brasil, diga-me o que sente', cântico famoso da torcida argentina em provocação aos brasileiros, o periódico relembrou os quatro títulos do Boca em finais contra times do Brasil;
Em seis oportunidades, o Boca foi campeão em quatro: 1977, contra o Cruzeiro, 2000, contra o Palmeiras, 2003, derrotando o Santos e em 2007 batendo o Grêmio;
As duas derrotas foram para o Santos de Pelé, em 1963 e para o Corinthians, em 2012;
Apesar da confiança na 'aura vencedora' e na mística da La Bombonera, o Boca terá que derrotar dois brasileiros se quiser evitar que a taça da Libertadores venha para o Brasil pelo quinto ano seguido.
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