Abel afirma gostar de jogar na casa do Corinthians e diz por que saiu antes
Colaboração para o UOL, em São Paulo
03/09/2023 19h35
O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, falou em entrevista coletiva que gosta de jogar na Neo Química Arena, após o empate sem gols diante do Corinthians, hoje (3), pela 22ª rodada do Brasileirão.
O que aconteceu
Abel elogiou o gramado do estádio do rival e lamentou que vai ficar um tempo longe do Allianz Parque, casa palmeirense.
O treinador ainda explicou por que deixou o gramado minutos antes do término da partida. O português se dirigiu ao vestiário quando a bola ainda rolava no dérbi.
O que Abel falou
Gosto de jogar aqui, gosto desta grama, deste estádio, a grama está entre as melhores do Brasil. Fazer 16 arremates contra seis, ter o domínio do jogo, mesmo sem grandes oportunidades, mostra o que é nossa equipe, é consequência do nosso trabalho. Gosto mesmo é de jogar em casa e vamos ficar alguns jogos sem a nossa casa, que é o Allianz Parque. Ficaremos longe alguns jogos por questões contratuais, mas tenho que aceitar. Jogar bem contra um grande rival é o sentimento que fico Abel Ferreira, em entrevista coletiva
Não é difícil perceber, não quero mais me chatear com nada, era isso que eu estava à espera com esse juiz, que é um dos melhores, esperava que ele tivesse a sensibilidade de expulsar o atleta que deu a chegada no meu jogador. Ele precisou do VAR em uma expulsão que poderia ser direta. Ele não teve flexibilidade e achei melhor sair para não fazer nada, saí quando tinha que sair porque sou livre e crescido para aceitar as consequências das minhas escolhas. Eu acho que um árbitro desse nível deveria ter tido a sensibilidade Abel Ferreira, sobre ter saído de campo antes do apito final
O que mais ele disse?
Solidez defensiva. "A defesa tem muito a ver com a nossa organização em torno do time. Isso é a base. Começamos há uma série de jogos sem sofrer gol. Tivemos um domínio muito grande sobre o jogo. Tivemos muitos arremates, temos que arriscar mais de fora de área."
Flexibilidade de Artur. "Sabíamos que era um jogador que jogou entre a 10 e a 7. Eu, por exemplo, vendo-o jogar contra, ia lhe dar a 7, mas foi para 10. É uma posição que ele domina. Logicamente, já não fazia algum tempo isso no seu lado esquerdo. Mas teve um bom desempenho, apesar de já não fazer essa posição há muito tempo. Não é uma posição desconhecida para ele. Já no último jogo, se eu não me engano, é durante o que oferece a posição, já muito tempo para dentro. Já para ver o que podemos fazer no futuro. Arranjar as soluções para termos uma equipe competitiva. E acho que foi um jogo onde nós demos muito volume. Mas chegámos ali depois daquela zona 3. Faltou-nos ali um bocadinho de mais criatividade."
Análise do jogo. "Embora o adversário tenha ido na primeira parte, no final, não defendeu. Mas, pelo volume e pelos dados estatísticos, até que haver um vencedor, teríamos que ser nós. Eu queria até começar a pergunta, puxando essa análise que você fez no final. Os jogadores que entraram criaram uma grande oportunidade. E, fazendo um bocadinho de arquiteto de obra pronta, deveria ter escalado o Vanderlan para dar profundidade e na frente trocando o Endrick pelo Rony e o John John no lugar do Artur."
Como vai aproveitar a pausa para Data Fifa? "Eu não consigo dizer, o que preciso dizer é que eu gosto de ter ritmo de jogo e tempo suficiente para descansarmos, para prepararmos a equipe para cada jogo. É verdade que hoje, por exemplo, o Corinthians não joga mais do que nós, mas nós temos a recuperação completa dos três dias que chegamos ao quarto. Quando disse o que aconteceu aqui hoje, não queria ser a parte física, nós temos a recuperação completa, que são três dias para chegar ao quarto. Todas as equipes que têm três dias de descanso, para que se possa proporcionar bons espetáculos a quem assiste. E foi um mês muito difícil, foram dois meses muito difíceis, com muitos jogos, com viagens, com uma visão que nos vai tirar opções."