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Neymar evita polêmica com Jesus e elogia Diniz: 'Diferente de tudo que vi'

Neymar, em treino da seleção brasileira Imagem: Vitor Silva/CBF

Do UOL, em Belém (PA) e São Paulo (SP)

07/09/2023 18h55

Neymar trabalhou apenas dois dias com Fernando Diniz, mas já viu o suficiente para se render ao novo treinador da seleção brasileira. Para o camisa 10, os conceitos do comandante são diferentes de tudo que ele já viu na carreira.

Reinvetar o futebol. "Ele faz trabalho completamente diferente de tudo que eu presenciei. Mentalidade diferente do que eu já tive. A maioria fazia quase as mesmas coisas. Diniz gosta de reinventar o futebol, dar opções. Um cara muito interessante. A gente falou que é um trabalho diferente e prazeroso. Depois de 13 anos, é um estilo completamente diferente".

Função dele não mudou. "Taticamente é difícil mudar o estilo, o meu posicionamento principalmente. Acho que continua bem parecido que era com o Tite".

Contato com Diniz. "Tem sido muito gratificante. Sempre admirei muito o trabalho do Diniz, por tudo que ele fez nos clubes e tudo que os jogadores já falaram, são meus amigos. Grande orgulho trabalhar com ele, é nosso comandante hoje. Minha relação vai ser igual com outros treinadores, de muita afinidade, verdade, conversas. Atleta tem que escutar o treinador para ouvir seu lado, às vezes o que sai em meios de comunicação não é verdade".

O camisa 10 da seleção também procurou evitar polêmicas com Jorge Jesus, seu técnico no Al-Hilal, que questionou sua convocação dizendo que Neymar estava lesionado e não podia nem treinar. O craque, de fato, ainda nem sequer estreou pelo novo clube.

"Não é a primeira vez que sou convocado dessa forma. Alguns anos atrás aconteceu a mesma coisa e no primeiro jogo joguei 90 minutos, se eu não me engano contra a Colômbia nos EUA. Me sinto bem, feliz. Não estou 100% fisicamente, mas cabeça boa, corpo bem, não levei as palavras do Jesus na época como maldade, foi mais para preservar o jogador. Eu ia para o último jogo, levei pancada no treino e ele optou por deixar de fora e vir para a seleção. Não tem nada de mistério. Jogar futebol, independentemente do tempo parado, sempre vai saber jogar, igual andar de bicicleta".

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