No UOL News Esporte, Milly Lacombe, Ricardo Perrone e Júlio Gomes debateram sobre o papel que Neymar deverá ter nesse novo ciclo da seleção brasileira de Fernando Diniz.
Hoje, pela bola, (o destaque) é o Vini. A gente tem uma ideia do que o Neymar seria hoje, mas ele nunca foi, nunca chegou lá, mas é difícil ir contra o que Neymar representa. A gente viu a chegada dele em Belém, muitas crianças, muitos autógrafos, o nome dele sendo gritado. Se a gente olhar o que ele fez pela seleção, não se justifica, mas o futebol é mais que isso Milly Lacombe
Para mim a questão do Neymar ser titular ou não é só a questão física. Se ele estiver bem fisicamente, é titular sem muita discussão. Mas acho que o papel dele até a Copa do Mundo é ser coadjuvante do Vini Jr. Mas não vejo isso como uma coisa ruim, se ele souber aproveitar, pode se destacar muito nesse papel Ricardo Perrone
O que eu acho que deveria acontecer é a montagem de uma seleção que não fosse refém do Neymar. E a seleção brasileira fica refém do Neymar quando ele está presente, queira ou não. O Neymar pode adotar o discurso que ele quiser, a postura que ele quiser, mas o 'pacote Neymar' é inerente, não tem como evitar todo esse barulho que gera. Agora, o que vai acontecer é que Neymar será protagonista absoluto. O Fernando Diniz ama o futebol do Neymar, considera o Neymar um extraclasse da geração e não existe montar um time que não passe por ele. Júlio Gomes
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