Melhor boliviano da história abriu caminho para Messi e decepcionou na Copa

Adversária do Brasil na primeira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, a Bolívia não é um país tradicional no futebol e tampouco gera grande preocupação para a torcida brasileira. Mas nem sempre foi assim. Nas Eliminatórias para a Copa de 94, os bolivianos assombraram a seleçao brasileira com uma ameaça real: 'El Diablo' Etcheverry.

Inimigo do Brasil, decepção na Copa

A primeira derrota da história da seleção em Eliminatórias para Copa do Mundo teve assinatura de Etcheverry. Foi em julho de 93, quando ele marcou um dos gols da vitória por 2 a 0 da Bolívia sobre a seleção, que mais tarde conquistaria o tetra.

A campanha levou seu país para a única participação do jogador em Copas do Mundo, mas lá ele não teve sucesso.

Os Estados Unidos, onde era ídolo, viram El Diablo em campo por apenas quatro minutos, na estreia da Bolívia diante da Alemanha.

Depois de cometer uma falta em Lothar Mathaus, ele encarou o alemão e acertou um chute em sua perna. De cara, foi expulso e não jogou mais na principal competição de seleções do futebol mundial.

Abriu caminho para Messi

Ele tem 52 anos e hoje em dia trabalha como treinador da equipe sub-15 do D.C United, clube pelo qual fez sucesso nos Estados Unidos.

Depois do início em clubes bolivianos, o meia-atacante jogou no Albacete, da Espanha, no Colo-Colo, do Chile, e no América de Cali, da Colômbia, antes de chegar ao clube onde viveu o auge.

A competição cujo maior astro é hoje Lionel Messi teve seu caminho construído por Etcheverry.

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Antes do futebol ser popular no país, o boliviano se tornou uma lenda no país atuando pelo time de Washington. Foram mais de 100 assistências e 34 gols em quase 200 jogos.

Etcheverry está no 'hall da fama' da MLS, honra reservada aos principais jogadores da história da competição.

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