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Conselho do Flamengo rejeita proposta polêmica e mantém mandato de 3 anos

Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, Imagem: Reprodução Canal Paparazzo Rubro-Negro

Do UOL, no Rio de Janeiro

14/09/2023 20h40Atualizada em 15/09/2023 09h10

O Conselho Deliberativo do Flamengo reprovou por unanimidade a emenda ao estatuto que passaria o mandato presidencial de três para quatro anos.

O que aconteceu

O presidente Rodolfo Landim ressaltou ao microfone não ter ligação com as emendas propostas.

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O dirigente também afastou a possibilidade de ficar mais tempo no comando do clube. Seu mandato vai até o fim de 2024.

"Não tenho o menor interesse de ficar um dia a mais do que o que me foi estabelecido, e isso não significa que eu não vá ficar ajudando o Flamengo enquanto tiver saúde"Rodolfo Landim, durante reunião do Conselho Deliberativo do Fla

Inicialmente, a emenda valeria a partir de 2025, mas existia um temos que, caso aprovada, um movimento a favor da permanência de Landim pudesse fazer ele valer imediatamente.

Os ex-presidentes Eduardo Bandeira de Mello, Kleber Leite e Hélio Ferraz estão presentes ao encontro.

A proposta que envolvia um projeto de adequação orçamentária também foi aprovada por unanimidade.

Reunião termina em confusão e sessão suspensa

A reunião do Conselho Deliberativo terminou em muita confusão e com a sessão declarada suspensa durante a votação da emenda que prevê a proibição de acumulação de cargos eletivos dentro e fora do Flamengo.

Esta proposta impede, por exemplo, que o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello concorra à presidência, já que atualmente é deputado federal.

A maioria dos conselheiros presentes rejeitou a proposta, mas o presidente do Conselho, Antônio Alcides, sugeriu uma recontagem dos votos.

Um grupo de conselheiros, então, acusou Alcides de já ter proclamado o resultado que rejeitava a emenda, e que teria voltado atrás da decisão.

O presidente do Conselho Deliberativo quis fazer a recontagem de votos no método "senta e levanta", algo que gerou muita confusão.

Conselheiros puxaram gritos de "burro" e iniciaram, a partir daí, um grande bate-boca, com acusações e gritos dentro da sede rubro-negra.

Antônio Alcides, ao microfone, tentou apaziguar os ânimos, mas sem sucesso.

"Eu quero ser justo e vocês não estão deixando"
Antônio Alcides, ouvindo vaias na sequência

Alcides, posteriormente, declarou que a sessão estava suspensa com uma nova data de reunião a ser marcada, gerando muita revolta entre os presentes.

Carro de som

Durante a reunião, um carro de som com uma mensagem contra o mandato de quatro anos deu voltas aos redor da sede do clube.

O policiamento foi reforçado por conta do temor de protesto, mas não houve movimento de revolta nos arredores da Gávea.

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