Marcelo Fernandes explica futuro no Santos e diz: 'Conversa clara'
O técnico interino do Santos, Marcelo Fernandes, falou sobre seu futuro no clube após a vitória sobre o Bahia, por 2 a 1, na Arena Fonte Nova, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Reunião interna: "O que foi tratado pela diretoria e executivo de futebol é que eu viria como interino, e isso é perfeitamente normal para mim".
Estratégia: "Não caímos na pressão do Bahia. Jogamos de igual pra igual. Estivemos armados para contra-ataques. Todos entenderam o que a gente pretendia e a vitória foi o mais importante".
Finalizações: "A gente tem que finalizar, trabalhamos muito isso, pedimos para que eles finalizassem. Se a bola for boa, comemoramos. Se não, a equipe já está posta, já está na marcação direitinho".
Classificação e jogos
Remontada: "O jogo contra o Cruzeiro pareceu que praticamente todo mundo tinha jogado a toalha, mas o jogo de hoje mostra que o Santos está vivo. Que é uma equipe de guerreiros, gigante".
Veja as respostas na íntegra:
Futuro: "O que foi tratado pela diretoria e executivo de futebol é que eu viria como interino, e isso é perfeitamente normal para mim. Sabemos o que o clube pensa para as próximas rodadas e estou aqui para ajudar. Para mim é indiferente a posição. Onde eu estiver, vou dar tudo de mim para conseguir o melhor pelo clube que amo. A conversa foi bem clara, justa e objetiva. É isso que está acontecendo".
Vitória dedicada: "Primeiramente gostaria de dedicar essa vitória ao Diego Aguirre e sua comissão. Eram excelentes profissionais que aqui estavam, tínhamos uma sintonia muito boa, mas infelizmente os resultados influenciaram na não continuidade. Essa molecada é impressionante. Nós achávamos que eles tomavam gol, abaixavam a cabeça, e não tinha ninguém treinando sem vontade. Essa vitória representa o que trabalhamos a semana toda. Tivemos que levantar a cabeça desses meninos, a saída do Aguirre foi difícil. Conversamos bastante e a molecada entendeu. Estudamos muito o Bahia e vimos o que era melhor pra nós, precisávamos de consistência".
Remontada: "O jogo contra o Cruzeiro pareceu que praticamente todo mundo tinha jogado a toalha, mas o jogo de hoje mostra que o Santos está vivo. Que é uma equipe de guerreiros, gigante, que essa molecada merece muito e principalmente a nossa torcida. Nunca nos abandonaram, estão firmes no propósito. A gente vai lutar até o fim, pode ter certeza.
Estratégia: "Sendo bem sincero, começo de jogo até os 20, 25 minutos, foi excelente. Perdemos três chances claras de gol. A equipe do Bahia começou a se soltar mais... mas a ideia dos três zagueiros, conversei com o Dodô, que tem domínio total daquela área, conversei com ele. Achei que seria difícil fazer o corredor, porque o Bahia tem o Gilberto, que é muito rápido. O Kevyson é um menino que vem treinando bem, desde a base, um jogador muito forte, está com ritmo de jogo. O Braga, por mais que goste de fazer a esquerda, foi uma estratégia. Queria deixar o Lucas Lima, Jean Lucas e Rincón centralizados. O jogo do Rogerio é articulado pelo meio, bola na ponta, pra cruzar. Conseguimos segurar bem essas bolas na área, nossa defesa esteve muito bem. Não foi 100%, tem coisas para corrigir, mas não caímos na pressão do Bahia. Jogamos de igual pra igual. Estivemos armados para contra-ataques. Todos entenderam o que a gente pretendia e a vitória foi o mais importante. Vejo muitas virtudes, principalmente a mental"
Finalizações: "Já vínhamos trabalhando, até com Aguirre, principalmente Jean Lucas, Lucas Lima, na construção, no segundo terço do campo, construírem jogo e finalizar a jogada. O Marcos Leonardo teve uma chance no segundo tempo que, se ele chuta de bico, faria o gol. A gente tem que finalizar, trabalhamos muito isso, pedimos para que eles finalizassem. Se a bola for boa, comemoramos. Se não, a equipe já está posta, já está na marcação direitinho. É mérito deles. Essa vitória tem muita representatividade"
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