Conselheiros retiram emenda que proibia Bandeira de se candidatar no Fla
Do UOL, no Rio de Janeiro
20/09/2023 11h47Atualizada em 20/09/2023 12h28
O Conselho Deliberativo do Flamengo informou que a emenda que proibia sócios com cargos públicos eletivos de participarem das eleições foi extinta por desistência dos conselheiros que haviam apresentado essa proposta. Com isso, o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello poderá se candidatar na próxima eleição rubro-negra caso assim deseje.
O que aconteceu
O comunicado foi disparado aos conselheiros do clube na manhã de hoje (20) pelo presidente do Conselho Deliberativo, Antonio Alcides Pinheiro.
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O documento cita os nomes dos autores da proposta de emenda e a desistência dos mesmos: "os conselheiros José Luiz Correa dos Santos Filho, Reinaldo Coniglio Rayol Júnior e Alexandre José Santos de Almeida desistiram da proposta de emenda que apresentaram".
A emenda proposta deixava clara a proibição de sócios com cargos eletivos de participarem das eleições do clube: "é vedada a participação em eleições para os cargos de presidentes e ou vice-presidentes dos Poderes do FLAMENGO aos associados que exerçam qualquer cargo eletivo perante qualquer ente público municipal, estadual ou federal."
Com a desistência, o presidente do Conselho Deliberativo terminou o documento declarando encerrada a reunião do último dia 14: "RESTOU PREJUDICADA A CONTINUAÇÃO DA VOTAÇÃO face à retirada das emendas, por seus autores, razão pela qual dou por encerrada em caráter definitivo, a reunião do dia 14 de setembro de 2023.
Eduardo Bandeira de Mello não informou, até o momento, o desejo de participar da próxima eleição do Flamengo, em 2024, mas esteve na reunião da semana passada e se mostrou revoltado com toda a confusão que terminou com a sessão suspensa sem a proclamação do resultado final da votação.
Sessão havia sido suspensa após confusão
A reunião do Conselho Deliberativo do último dia 14, que havia colocado para votação a polêmica emenda, terminou com muita confusão, discussão e com a sessão suspensa.
Todo o tumulto se deu após repetições no processo de votos dos conselheiros. A oposição alega que a maioria havia decidido pela rejeição da proposta, mas o presidente do Conselho, Antonio Alcides Pinheiro, preferiu fazer recontagens, o que gerou todo o imbróglio e a suspensão.
Porém, com a desistência dos autores da proposta, não há mais como a emenda voltar para votação aos conselheiros.