"Street FLAigther: criador diz como sátira de brigas no Flamengo viralizou

Em meio a todo o clima de tensão que cerca o Flamengo, há quem utilize o bom humor e a criatividade para fazer sucesso na internet. Esse é o caso de Matheus Lima Soares, ou apenas Lima, que com apenas 17 anos fez uma sátira em vídeo com as recorrentes brigas do Rubro-Negro inspirada no game "Street Fighter", uma febre na década de 90.

Flamenguista e morador de Brasília (DF), ele aponta a pancadaria no shopping entre o vice de futebol, Marcos Braz, e o entregador Leandro Campos, na última terça-feira (19), como o "ápice" para ele criar a brincadeira batizada de "Street FLAighter", que viralizou e virou febre nas redes sociais e nos grupos de Whatsapp ontem (20).

"Vi o contexto da crise que hoje há no Flamengo e aquela briga do Marcos Braz foi o ápice para que pudesse fazer essa sátira. Eu peguei um repertório que acreditei que seria legal, o Street Fighter com a crise do Flamengo, com diversas ocorrências de agressão na temporada, mas não esperava que fosse ter uma repercussão tão grande. Talvez no Twitter, que foi para onde criei, mas nunca do jeito que foi", disse ao UOL.

No vídeo (veja abaixo), a abertura é semelhante a do jogo real. Na sequência, abre-se um tela como se dois gamers pudessem escolher os "lutadores" do duelo, sendo que os mesmos são os jogadores e funcionários do Flamengo que já se envolveram em brigas na temporada: Pedro, Gerson, Varela, o preparador físico Pablo Hernández e o vice de futebol, Marcos Braz.

"Peguei muitos materiais que já existiam no próprio Street Fighter, modifiquei, utilizei imagens reais dos jogadores e fiz uma animação deles em formato caracterisitico dos videogames mais antigos, em 32 bits. Fiz também uma abertura próxima da original e fui adaptando", explicou.

Além de colocar os "brigões" rubro-negros como lutadores, há também Gabigol e o técnico Jorge Sampaoli, que encerram a produção como os escolhidos para uma luta no gramado do Maracanã.

"Eu diria que quando escolhi os dois personagens [Gabigol e Sampaoli] para a cena final da luta, achei que poderiam ser dois caras que podem entrar num conflito, se é que já não entraram. E a ideia também foi pegar as pessoas chaves do Flamengo hoje, que têm mais visibilidade. Querendo ou não, o camisa 10 é o Gabi e o cara mais contestado é o Sampaoli", explicou.

Repercussão faz receber até sondagem de trabalho

A repercussão do "Street FLAighter" para Lima foi tão grande que o jovem recebeu até sondagens de trabalho.

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"Proposta de trabalho fixa ainda não, mas uma loja querendo fazer um trabalho pontual, isso rolou. Algumas pessoas que queriam conversar e tal, além do retorno de engajamento, porque esse retorno não traz monetização, mas traz um público, uma indicação de trabalhos", disse Lima, que festeja a notoriedade repentina:

"Eu não consigo mandar mensagem e nem receber, porque não consigo acompanhar. De vez em quando eu respondo no WhatsApp quando consigo ver, mas o Instagram e o Twitter estão inviáveis. É muito positivo".

Lima está no Instagram, no Twitter e no Tik Tok com a conta @limazxm.

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