Alexandre Pato não foi titular nem no time reserva do São Paulo, na derrota para o Fortaleza, pelo Brasileirão. No De Primeira, o colunista Paulo Vinícius Coelho afirmou que o Tricolor esperava mais do atacante em campo, mas explicou por que ele foi recontratado pela diretoria.
'Pato é hoje uma referência para os mais jovens': "De todas as razões que a gente apontou aqui na época da contratação do Pato, do porquê ele foi contratado, o Pato passa a ter uma papel de liderança entre os mais jovens, o Pato no vestiário diz muito para os mais jovens — 'faça o que eu digo, não faça o que eu fiz'. É bem esse o papel do Pato ali dentro. O que se diz no CT do São Paulo é que ele tem sido uma referência para os mais jovens e fala — 'olha, eu não me concentrei na minha carreira, fiz muita coisa fora que eu não deveria ter feito. Fiz muita coisa que, se eu tivesse trabalhado de outra maneira, minha carreira teria me levado a outros lugares'".
'Ele não ganha um salário extraordinário para o futebol brasileiro': "Então, se entendia que o Pato serviria de referência para os mais jovens, que o Pato está transformado em relação à maturidade dele. Um ponto importante: entendia-se que se o Pato, depois de se recuperar no São Paulo, fosse para outro clube e desse certo, o São Paulo seria cobrado. Outro aspecto é que ele não ganha um salário extraordinário para o futebol brasileiro, ele ganha em torno de R$ 200 mil".
'São Paulo avaliava que Pato renderia mais em campo': "Tudo isso pesou, mas também pesava o entendimento que em campo ele renderia mais do que está rendendo. Aí a gente pode usar uma contribuição que o Pato dá: a última vitória do São Paulo no Campeonato Brasileiro foi no dia 16 de julho, contra o Santos, com gol do Pato".
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