Gabigol dispara: 'Quando a engrenagem não dá certo, eu também não vou dar'

O atacante Gabigol, que começou na reserva do Flamengo na final da Copa do Brasil, reconheceu que tem deixado a desejar na temporada atual. Mas, além da questão individual, o camisa 10, que por vezes é capitão, aponta um problema coletivo.

"Eu acho que as críticas são justas, entre aspas, mas faço parte de uma engrenagem. Quando a engrenagem não dá certo, eu também não vou dar. Faço parte de uma equipe. Realmente quando a equipe vai bem, as individualidades aparecem. A gente precisa melhorar coletivamente para poder melhorar individualmente para e as coisas acontecerem", disse Gabigol.

O atacante tem contrato com o Flamengo até dezembro de 2024, chegou a abrir conversas para renovação, para o trâmite foi paralisado para esperar as finais. Agora, a tendência é que o papo seja retomado entre as partes.

"Faz muito tempo que está sendo conversado. Como sempre, sem pressa nenhuma. Eu quero o bem para mim, assim como quero o bem do Flamengo. Eu acho que tem que ser tudo conversado. Se houver uma coisa certa entre as duas partes, vai ser muito bom. Amo o Flamengo, amo morar no Rio, amo a torcida do Flamengo. Sempre falo que sou muito feliz onde eu estou. Se for da vontade do Flamengo, é claro que eu vou ficar", comentou ele, respondendo se queria ficar por mais tempo.

Outras respostas de Gabigol

Time instável

"Todo mundo oscila. Quem não tava oscilando é o Botafogo. Oscilar é normal. A gente tem que tentar ao máximo vencer jogos para tentar chegar ao mais alto possível. Agora também o Botafogo está oscilando. É normal, são 38 rodadas. A gente tem que, como equipe, oscilar menos e o resultado vai ajudar bastante".

Beijo para Dorival

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"Mandei hoje de novo, falei com ele, ele é um cara que eu gosto muito. Conheço ele desde os meus 17 anos. Sou muito grato a ele. Ele me pediu a camisa no jogo do Maracanã. Hoje, dei parabéns a ele. Onde encontrá-lo, eu vou tratar com o maior carinho do mundo".

Vice injusto

"Se falar por justiça, nossa campanha da Copa do Brasil foi incrível. Tiramos Fluminense, Athletico, Grêmio... Em um confronto de quatro tempos, talvez em três fomos melhores que o São Paulo. A gente tenta trabalhar para colher títulos. Não quer dizer que tudo tá errado. E não quer dizer que, quando ganha, tudo está certo. A gente precisa trabalhar para melhorar e disputar títulos, que é o que a gente gosta de fazer. Se chegamos ao Mundial, foi por mérito nosso. Temos que seguir trabalhando para sair campeão".

Sampaoli tem a cara do Flamengo?

"É um estilo ofensivo, que a gente tem tentado diariamente aprender mais com ele".

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