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Fluminense e Inter superam favoritos e fazem semifinal dos intrusos

Keno, do Fluminense, em ação contra o Inter, pelo Brasileirão Imagem: Mailson Santana/Fluminense
Alexandre Araújo e Marinho Saldanha

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS)

27/09/2023 04h00

Longe dos holofotes no início da Libertadores, Inter e Fluminense não entraram na competição apontados como favoritos. Palmeiras, Flamengo, Boca Juniors, River Plate e Atlético-MG, por exemplo, eram citados como postulantes acima de colorados e tricolores. Mas, superando desconfiança e derrubando gigantes, eles abrem a disputa por uma vaga na final, hoje (27), às 21h30, no Maracanã.

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Flu afastou trauma

O clube das Laranjeiras iniciou a competição querendo afastar o trauma da queda ainda na fase preliminar na temporada anterior. E caiu em um grupo apontado como "da morte".

Com River Plate, Sporting Cristal e The Strongest, viveu o auge com a goleada (5 a 1) sobre os argentinos, quando foi chamado de "melhor futebol do continente" e terminou em primeiro no Grupo D.

As atuações fortaleceram o "Dinizismo" e fizeram o treinador, neste meio tempo, chegar à seleção brasileira.

Apesar dos resultados, chegou ao mata-mata em um momento em que vivia altos e baixos, mas engrenou e não encontrou dificuldades.

Deixou para trás Argentinos Juniors e Olimpia, que havia eliminado o Flamengo, e foi justamente o algoz em 2022.

Colorado oscilou e derrubou gigante

O Inter mesmo inspirava confiança no começo da Copa. Em um grupo sem rivais assustadores, sofreu para conquistar sua classificação.

Foi o primeiro colocado na chave com Nacional (URU), Independiente Medellín (COL) e Metropolitanos (VEN), mas só confirmou vaga nas oitavas de final na última rodada.

Quis o destino que o adversário das oitavas de final fosse o River Plate. Contrariando sua própria trajetória de altos e baixos na competição, o Inter avançou.

Após bater o gigante argentino, o Bolívar e a altitude de La Paz assustaram, mas não conseguiram parar o Colorado, que venceu como local e visitante, embalando na competição.

A virada do Inter na Libertadores pode ser explicada por três pilares: Eduardo Coudet, Sergio Rochet e Enner Valencia.

O treinador substituiu Mano Menezes e rapidamente deu nova cara ao time, o goleiro foi responsável por lindas defesas e ainda fez o gol nas cobranças contra o River. O centroavante equatoriano marcou quatro gols em três jogos na competição.

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