Executivo da empresa que cuida do gramado do Allianz Parque, Paulo Almeida rebateu a fala de Sergio Romero, goleiro do Boca Juniors, e Riquelme, vice-presidente do clube. Segundo o gerente da Soccer Grass durante papo com o UOL na COB Expo, a crítica dos argentinos não tem fundamento e soa como justificativa para uma eventual desclassificação.
"No centro de treinamento do Boca, têm dois campos oficiais em grama sintética. Eles treinam também em piso de grama sintética. É bem semelhante ao do Allianz. Sempre que a gente fala em grama sintética, as características de fios são próximas. O que pode diferenciar é o que nós chamamos de recheio, que é o material que vai no meio dos fios", explicou Almeida.
Para você ver como é contraditório o depoimento do goleiro do Boca. Não tem fundamento o que ele fala. No nosso entendimento, isso não passa mais do que um pré-jogo para esquentar os bastidores. E até preparar uma pré-desculpa numa eventual derrota
Paulo Almeida, da Soccer Grass
Classificação e jogos
O que Riquelme falou
Riquelme considerava fundamental o Boca Juniors chegar ao jogo do Allianz Parque com alguma vantagem, até pelas condições que seu time irá enfrentar na capital paulista em função de um campo sintético no estádio.
"Vai ser um outro jogo, mais rápido", definiu o dirigente.
O que Romero falou
Após o empate sem gols entre Palmeiras e Boca Juniors, na Argentina, o goleiro Romero criticou o gramado sintético do Allianz Parque e afirmou que isso deveria ser proibido pela Fifa e pela Conmebol.
"Me preocupa simplesmente que é sintético, não é natural. É um pouco difícil que a essa altura da vida tenhamos de falar de um clube de futebol que tenha gramado sintético. A verdade é que a Conmebol e a Fifa deveriam dizer que ou é híbrido ou 100% natural para o futebol, porque gramado sintético é hóquei", afirmou.
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