Por que Endrick não deve ser titular contra o Boca mesmo com gol

Endrick marcou contra o Red Bull Bragantino, ganhou elogio de Abel Ferreira, mas deve ficar no banco de reservas contra o Boca Juniors, na quinta-feira (5), pela volta das semifinais da Copa Libertadores. A partida será às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque.

Endrick acumula boas atuações desde o clássico contra o Corinthians, mas não emplacou na briga pela vaga de Dudu. Abel tem escalado o ataque alviverde com Mayke improvisado.

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O camisa 9 leva vantagem "quando tem espaço nas costas e utiliza sua velocidade, drible e finalização", conforme explicou Abel após a derrota pelo Brasileirão.

No gol contra o Bragantino, por exemplo, Endrick recebeu de John John nas costas da zaga e partiu em velocidade. (veja abaixo)

O Palmeiras, porém, terá de propor jogo contra um fechado Boca Juniors. Os argentinos têm a melhor defesa da Libertadores e um goleiro que tem brilhado em disputas de pênaltis.

Dessa forma, a tendência é que Abel repita a escalação do jogo de ida: Weverton, Marcos Rocha, Mayke, Gustavo Gómez, Murilo, Piquerez, Gabriel Menino, Zé Rafael, Raphael Veiga, Artur e Rony foram poupados no fim de semana.

Quando o Endrick é bom? Quando tem espaço nas costas, utiliza a sua velocidade, que é mais ainda a marca dele, o seu drible, a sua finalização. Nisso ele é forte

Abel Ferreira

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O gol de Endrick

Como foi na ida?

Luis Advíncula, do Boca Juniors, e Zé Rafael, do Palmeiras, se encaram em jogo de ida das semfinais da Libertadores
Luis Advíncula, do Boca Juniors, e Zé Rafael, do Palmeiras, se encaram em jogo de ida das semfinais da Libertadores Imagem: Brazil Photo Press/Folhapress

Na melhor chance do Palmeiras, Murilo encontrou Artur entre sete homens do Boca Juniors. O atacante dominou, mas finalizou para fora.

O Boca Juniors não pressionou a saída de bola alviverde e não subiu os zagueiros. A estrutura deixa o time xeneize "espalhado" pelo campo, diminuindo os espaços para os atacantes adversários.

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O Palmeiras buscou um jogo mais apoiado, mas não conseguiu criar ou sair da pressão xeneize.

O Boca "aprova" empate fora

Os argentinos só empataram nos mata-matas e sempre avançaram nos pênaltis.

O goleiro Romero é o principal nome da campanha, com quatros defesas nas disputas de penalidades, duas contra o Nacional (oitavas) e as outras contra o Racing (quartas).

Com a camisa do Boca, Romero pegou 10 de 19 penalidades. O levantamento é do canal de TV argentino TyC Sports.

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