O presidente da Conmebol, Alejandro Dominguéz, anunciou hoje (4) que a Copa do Mundo de 2030 será realizada em um formato inovador, abrangendo três continentes e envolvendo seis países diferentes.
O que se sabe até agora
A competição global será distribuída em territórios da América do Sul, Europa e África, com Argentina, Paraguai e Uruguai representando a América do Sul, Espanha e Portugal representando a Europa, e Marrocos representando a África.
A decisão foi tomada de forma unânime pelo Conselho da Fifa, estabelecendo a candidatura conjunta de Espanha, Portugal e Marrocos como a única opção para a Copa do Mundo de 2030.
Esse acordo foi alcançado tendo em mente que os países sul-americanos serão os anfitriões apenas dos jogos de abertura.
Os países anfitriões já estão classificados. Robert Harrison, presidente da Associação Paraguaia de Futebol, anunciou essas nações durante uma coletiva de imprensa promovida pela Conmebol.
O conceito por trás desta edição da Copa do Mundo é criar um evento "ambulante", onde os jogos de abertura serão sediados na Argentina, Paraguai e Uruguai, enquanto o restante da competição ocorrerá na Espanha, Portugal e Marrocos.
A Conmebol já demonstrou seu compromisso com o evento, anunciando a construção de um estádio próprio no Paraguai como parte de seus esforços para sediar a Copa do Mundo de 2030.
Num mundo dividido, a Fifa e o futebol estão a unir-se. O Conselho da Fifa concordou por unanimidade em comemorar o centenário da Copa do Mundo, cuja primeira edição foi disputada no Uruguai em 1930, da forma mais adequada. Como resultado, uma celebração acontecerá na América do Sul e três países sul-americanos - Uruguai, Argentina e Paraguai - organizarão uma partida de cada Copa do Mundo 2030. A primeira dessas três partidas será, obviamente, disputada no estádio onde tudo começou, no mítico Estádio Centenário de Montevidéu, justamente para comemorar a edição centenária da Copa do Mundo.
Gianni Infantino, presidente da Fifa
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