O colunista Paulo Vinícius Coelho testemunhou a virada épica do Fluminense sobre o Internacional na Libertadores e contou no De Primeira o que mais lhe chamou a atenção em campo. Para ele, além dos três gols perdidos por Enner Valencia, a formação tática desenhada por Fernando Diniz foi determinante para a reação do Flu no Beira-Rio.
'Fernando Diniz montou o Fluminense no 3-1-6': "Não fui só eu que vi o Enner Valencia desperdiçando chances, eu acho que a questão central, que para mim é o que ficou marcado, foi a maneira como o Diniz montou o time. Às vezes, num 3-1-6, porque quando ele coloca o time no segundo tempo, já é difícil para ver de cima, imagina o Coudet tentando organizar o time para marcar o Fluminense. É difícil marcar o Fluminense".
'André de zagueiro, Ganso de volante e seis atacantes': "O Diniz fez: Martinelli, Nino e André, que cobria o lado esquerdo; aí ele botou o Ganso como primeiro volante e o Guga na linha do Ganso, mas o Guga como infiltrador; e abriu cinco homens na frente — Arias, Marcelo na meia direita e às vezes na ponta direita, Cano, John Kennedy e Keno. E foi empurrando o Internacional para trás. Foi muito bom estar no estádio ontem e conseguir verificar esse desenho tático, que é difícil de entender, até você conseguir falar: 'Ah, é assim, assim e assim". Estar no estádio ajuda muito para isso".
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