Rony tem jogo contra o Boca para mostrar que ainda é 'Mister Libertadores'

Palmeiras e Boca Juniors entram em campo hoje, às 21h30 (de Brasília), no Allianz Parque, para decidir quem estará na final da Copa Libertadores. O ataque alviverde será comandado por Rony, que não vive grande momento. No entanto, no atual elenco, o camisa 10 segue como o 'Mister Libertadores': ninguém participou de mais gols do Palmeiras do que ele nesta edição da competição.

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Rony vive seca de gols, mas não na Libertadores

Rony só marcou um gol nos últimos doze jogos, e foi justamente pela Libertadores. O último gol do atacante foi no dia 23 de agosto, no jogo de ida contra o Deportivo Pereira, pelas quartas de final — ele também deu uma assistência na goleada por 4 a 0.

O camisa 10 foi quem mais participou de gols do Palmeiras na atual edição da competição. Na Libertadores 2023, Rony tem três gols marcados e quatro assistências (são sete participações diretas em gol). Ele supera Artur, com cinco gols, e Raphael Veiga, com três gols e três assistências.

Rony igualou números de Gabigol e Arrascaeta. Segundo a Opta Sports, empresa de dados esportivos, desde que chegou ao Palmeiras, o 'Rústico' é o jogador com mais gols na Libertadores (21, empatado com Gabigol), e mais assistências (14, empatado com Arrascaeta). O recorte leva em conta a chegada do atacante ao clube, em fevereiro de 2020.

Maior artilheiro da história do Palmeiras na Libertadores. Nenhum jogador tem mais gols com a camisa do Alviverde na competição do que Rony, com 21 gols. Além disso, ele tem 11 assistências.

Por que Rony e não Endrick?

Rony, do Palmeiras, comemora com Endrick gol contra o Corinthians pelo Paulistão
Rony, do Palmeiras, comemora com Endrick gol contra o Corinthians pelo Paulistão Imagem: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

Endrick tem feito bons jogos saindo do banco de reservas, e marcou o gol do Palmeiras na derrota por 2 a 1 contra o Red Bull Bragantino no último fim de semana. Muitos palmeirenses acreditam que a joia de 17 anos é a solução para a falta de gols do Alviverde — apenas três gols nos últimos sete jogos —, mas não é dessa forma que pensa o técnico Abel Ferreira.

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Quando o Endrick é bom? Quando tem espaço nas costas, quando utiliza sua velocidade, que é a marca dele, o seu drible, a sua finalização, nisso ele é forte. Quando joga contra uma equipe de blocos baixos, ele também nos ajuda, mas é um jogador de 17 anos, se fosse em qualquer outro trabalho, estaria impedido de jogar, assim como o Luis Guilherme

Abel Ferreira

O Boca Juniors deve apresentar ao Palmeiras um cenário bem diferente do que Abel disse, sem muitos espaços e muito recuado. Sendo assim, Endrick deve começar a partida no banco de reservas e a escalação será a mesma do jogo de ida.

Ataque precisa funcionar para não depender dos pênaltis

Romero, goleiro do Boca, no jogo contra o Palmeiras, pela ida da semifinal da Libertadores
Romero, goleiro do Boca, no jogo contra o Palmeiras, pela ida da semifinal da Libertadores Imagem: Marcelo Endelli/Getty

O Palmeiras empilhou taças nos últimos anos com Abel Ferreira, mas teve problemas quando a decisão foi para as penalidades. O Palmeiras definiu vagas ou títulos nos pênaltis seis vezes sob o comando de Abel, e avançou apenas em uma delas, contra o Atlético-MG, pela Libertadores de 2022.

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Para piorar a situação, Romero, goleiro do Boca, é um especialista nas penalidades. Desde que desembarcou no Boca, em agosto do ano passado, após 15 temporadas atuando na Europa, "Chiquito" defendeu nada menos que dez dos 19 pênaltis que foram cobrados contra ele.

No mesmo período, Weverton, o dono da meta do Palmeiras, só conseguiu impedir que um dos 11 pênaltis batidos por seus adversários balançasse as redes alviverdes. A diferença de aproveitamento é gritante: o argentino defendeu 52,6% das cobranças e o brasileiro, 9,1%.

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