O empate no tempo normal contra o Palmeiras, ontem (5), e a vitória nos pênaltis em seguida garantiu ao Boca um feito inédito na Libertadores.
O que aconteceu
O Boca Juniors chegou à final da Libertadores sem vencer nenhum jogo que fez no mata-mata nesta edição.
A equipe argentina acumulou seis empates ao longo das oitavas de final, quartas de final e semifinal, contra Nacional-URU, Racing e Palmeiras, respectivamente. Além disso, os Xeneizes anotaram apenas três gols nos jogos eliminatórios.
Nas oitavas, os argentinos ficaram no 0 a 0 contra o Nacional, no Uruguai, e empataram por 2 a 2 na Bombonera, vencendo nos pênaltis.
Classificação e jogos
Nas quartas, a vítima foi o Racing, com dois empates por 0 a 0 e brilho do goleiro Romero nas cobranças de pênaltis. Ontem (5), ele voltou a brilhar nas penalidades após um 0 a 0 na ida, disputada na Argentina, e o 1 a 1 no Allianz Parque.
Fase de grupos segura
Com 13 pontos, o Boca Juniors terminou a primeira fase da Libertadores como líder do Grupo F, deixando o Deportivo Pereira na segunda colocação (8), Colo-Colo em terceiro (6) e Monagas em quarto (5).
Na primeira fase, foram quatro vitórias, um empate e apenas uma derrota. A equipe bateu duas vezes o Colo-Colo, venceu e perdeu para o Deportivo Pereira uma vez cada e triunfou e empatou com o Monagas.
A defesa foi o trunfo principal do Boca Juniors durante a fase de grupos. Isso porque, o time argentino sofreu apenas dois gols ao longo dos seis primeiros jogos. O ataque, por sua vez, marcou nove.
Final no Maracanã
A última parada do Boca Juniors na atual edição da Libertadores será no Maracanã. No dia 4 de novembro, o time argentino vai encarar o Fluminense, que despachou o Internacional na semifinal.
Além de ter um rival que jogará "em casa", o Boca terá um desafio a mais se seguir o padrão do que tem sido os demais jogos neste mata-mata. Isso porque, a final, diferentemente das fases anteriores, prevê prorrogação em caso de empate no tempo normal.
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