O técnico interino do Flamengo, Mario Jorge, foi muuto questionado sobre sua permanência no cargo e a possível chegada de Tite no comando depois do empate em 1 a 1 diante do Corinthians, pelo Campeonato Brasileiro.
O que aconteceu
O treinador comentou sobre a possibilidade de Tite assumir o elenco do Flamengo nos próximos dias.
Mario Jorge ressaltou que a chegada ou não do ex-técnico da seleção brasileira é uma questão que está sendo tratada internamente.
Apesar disso, o interino destacou que sabe que o Flamengo acredita em seu potencial, por esse motivo está à frente do time nos últimos jogos.
Classificação e jogos
No entanto, caso Tite realmente chegue, ele volta para o sub-20 e disse que irá priorizar a formação de uma equipe competitiva para o ano que vem.
Com relação a continuidade ou não e a chegada do professor Tite ou não, é uma coisa que o clube está tratando internamente, a minha missão é estar pronto para quando eles me chamarem para estar atuando. Eu acho que o clube acredita, tanto acredita que eu estou aqui. E se vai ter sequência ou não, eu não tenho essa pretensão agora, acho que de repente daqui a pouco eu vou voltar para o sub-20, voltar para minha realidade e tentar batalhar para construir uma equipe competitiva para 2024. Se for o caso de eu ficar aqui, vou estar da mesma forma, vou tentar entregar o meu melhor como eu faço todos os dias.
O que mais ele falou
Pontos positivos do jogo. Tivemos um bom controle do jogo, a gente conseguiu controlar bem a posse e não queimamos muitos ataques, acho que depois que a gente toma o empate no segundo tempo, fica meio que um perde ganha ali né, Corinthians perde a bola para gente a gente perde a bola para o Corinthians porque ele contra-ataque em cima do contra-ataque, mas no plano geral eu acredito que tudo aquilo que a gente estruturou para esse jogo aconteceu nossa constituição a partir do tiro de meta funciona bem, o nosso jogo dentro do segundo para o terceiro setor funcionou bem, aí a gente já conversou ali internamente algumas coisas com relação ao preenchimento diária e já tinha sido diagnosticado contra o Bahia também, mas é uma coisa que a gente vai buscar a evolução da próxima partida.
O que o Flamengo precisa melhorar. Já no jogo contra o Bahia a gente diagnosticou algumas coisas, principalmente nosso bloco alto a gente tentar trabalhar um pouco mais isso a gente controlar um pouco mais a bola e terminar um pouquinho melhor as jogadas, são alguns comportamentos que são naturais da equipe em alguns momentos do jogo, a gente tratar caso a caso, então tratar no momento de construção no momento de pós-perda, algumas coisas que são comportamentos da equipe e tentar desenvolver isso da melhor maneira possível com relação a continuidade ou não e a chegada do professor Tite ou não é uma coisa que o clube está tratando disso internamente, a minha missão é tá pronto para quando eles me chamarem para estar atuando.
Importância de Gerson para o elenco. Ele é o ponto de equilíbrio, ele pode atuar em várias posições exercer várias funções dentro da equipe e já mostrou isso em outros momentos. É um jogador que tava tendo uma condição de controlar a bola quando a gente tava saindo para construir alguma coisa e quando a gente perdeu, a gente perdeu um pouquinho dessa referência, demorou um pouquinho para o Gabi entrar no jogo, mas depois a gente conseguiu ter mais chance a partir daí, enfim, hoje a gente não conseguiu representar esses números de chegada com finalizações na baliza, mas paciência, é seguir em frente.
Dia a dia no Ninho do Urubu. A estrutura é fantástica, eu acho que não precisa falar da estrutura do clube com relação a parte física da coisa, dos campos, estrutura interna, mas eu acho que o ponto principal são as pessoas. As pessoas da forma como receberam a gente da categoria de base, a forma como nos tratam com respeito, com a dignidade que um ser humano merece, acredito que um pouco daquilo que a gente traz do futebol de base também, que a leveza na relação humana, a gente tá tentando fazer no profissional. Eu acho que isso faz refletir um pouquinho na forma como os jogadores respeitaram a gente nesse momento. Fantástico não tem que reclamar mais uma vez, eu falei numa outra entrevista, eles são muito profissionais, são muito corretos comigo tanto é que a gente consegue fazer algumas coisas que são ideias do clube e a gente consegue mudar rapidamente para um jogo com 24 horas, então tô muito feliz, vou aproveitar a oportunidade da melhor maneira possível se for hoje, se for até o final do campeonato, isso é o clube que vai decidir, mas se me chamarem eu tô pronto para estar aqui para ajudar.
Queda de produção do Gabigol. Vai ser difícil falar de um jogador profissional e falar que eles vão oscilar porque isso não estou acostumado, mas essas oscilações elas vão acontecer durante a temporada, eles vão ter essas alternâncias e eu acho que cabe a gente ter sabedoria para identificar isso também. O Gabi é um cara que tem muita história dentro do clube e eu acho que a gente não pode descartar tudo isso, a gente precisa tratar ele com carinho para que ele volte a performar naquilo que a gente acredita que ele pode entregar, então é tratar com calma, com paciência. Também a torcida ter um pouco de paciência com ele porque eu acho que aí apoiando é o melhor cenário para que ele possa sair dessa fase.
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