Mano Menezes repetiu como um mantra a palavra "trabalho" após o empate do Corinthians com o Flamengo na Neo Química Arena. O treinador reconheceu que a equipe tem muito a melhorar, mas destacou a evolução de organização e comportamento sob seu comando.
O que Mano disse?
Trabalhar, trabalhar e trabalhar, só acredito nisso pra mudar as coisas. Temos metodologia para trabalhar e é importante os jogadores sentirem essa confiança. À medida que eles sentem uma melhora, acredito que com o tempo isso vai acontecer. Mano Menezes
A partir do momento que a gente tiver uma condição melhor, tenho certeza que eles vão ter menos erros, vamos trabalhar muito para que isso aconteça no curto espaço de tempo. Eles têm qualidade, têm mostrado isso no dia a dia e, acima de tudo, muita disposição para trabalhar. Daqui para frente, veremos menos erros e mais construção das jogadas. Não saio satisfeito com o resultado, não comemoramos empate, mas saio satisfeito com o comportamento da equipe durante o jogo, isso é o mais positivo hoje. Mano Menezes
Tivemos mais bem posicionados, já bem melhor na parte defensiva, e enfrentamos uma equipe com variação de jogadas e qualidade de criação altíssima. Então, o time se portou de forma mais estruturada nesse aspecto, proporcionou menos oportunidade, e a partir daí você vai ganhando mais confiança, vai sofrendo menos, uma série de coisas que precisamos caminhar para estar melhor no curto espaço de tempo, mas o caminho é esse. Mano Menezes
Classificação e jogos
O que aconteceu na coletiva
Mano Manezes reconheceu as fragilidades do Corinthians, mas enalteceu a mudança de postura da equipe no segundo tempo. Ele também chamou atenção à maior organização defensiva da equipe contra o Flamengo, que teve mais posse de bola, mais finalizações, mas poucas chances claras de gol.
O treinador exaltou o apoio incondicional da torcida corintiana, que passou a gritar ainda mais alto na Neo Química Arena quando o Flamengo abriu o placar. Durante o dia, no Parque São Jorge, a Gaviões da Fiel protestou contra diretoria e elenco.
Mano explicou por que tirou Renato Augusto para botar Giuliano no intervalo. Logo após a saída do camisa 8, o Flamengo abriu o placar no início do segundo tempo.
O que mais Mano falou
Renato Augusto: "Troquei Renato porque ele sentiu um desconforto na panturrilha, foi a mesma situação que nos obrigou a tirar Bruno Méndez no primeiro tempo, com uma contratura numa disputa de bola sozinho, não conseguia mais andar.
Apoio da torcida: "A casa do Corinthians sempre foi muito forte, muito forte para a equipe e para todo mundo em termos de sentimento. É muito bom como o torcedor torce para a equipe no momento de dificuldade, aumenta o volume, se coloca do lado da equipe, isso cria uma força extra para nós superarmos os adversários. Cada vez mais, temos que parabenizar esse comportamento único da torcida do corinthians, ele é único. Vamos ajustando para que cada vez mais ele se sinta representado pela equipe em termos de comportamento. A equipe competiu bastante, mais ainda no segundo tempo, é essa identidade torcida-time que a gente quer a curto prazo. O torcedor empurra mais a equipe ainda, nos sentimos mais confiantes para superar as dificuldades".
'Temos que ser mais organizados': "Gosto de uma equipe mais competitiva, como fomos na segunda parte, porque ão somos a melhor equipe do campeonato, então temos que ser a mais organizada. Ter outros fundamentos que nos identifique como equipe e nos faça ser diferentes ou melhores que os outros nesse aspecto".
'Ninguém gosta de ser atacado o tempo inteiro': "As pessoas confundem boa organização defensiva com ser defensivo demais. A gente tem que acompanhar as alterações que o futebol apresenta. Até um tempo atrás, você ser organizado defensivamente, isso dava uma condição boa de retomada de bola, com uma equipe organizada em transição rápida, para conseguir as vitórias. A partir de determinado momento, isso ficou pouco, o futebol muda e você tem que entender as mudanças. Os times hoje precisam estar mais preparados e ter uma estrutura de construção da jogada, é atrás disso que os treinadores vão, ninguém gosta de ser atacado o tempo inteiro, isso é horrível, porque uma hora a gente toma um gol. Todos constroem bem e a gente também tem que construir bem".
'Os jogadores têm que cumprir funções': "Intensidade não é só correr, disputar bastante a bola. Um meia não tem essa característica, como tem os volantes e jogadores de defesa, mas eles têm outras atribuições importantes, é quando a bola chega que eles têm que ser intensos, um passe decisivo, uma armação de jogada. O que não pode é não entregar disputa e nem na sua função. O time tem várias funções e os jogadores têm que cumpri-las, isso é fundamental para mim".
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Quero receberBriga contra o rebaixamento: "Não se falou sobre isso com os jogadores, porque não é questão nossa. Quem fala mais em rebaixamento é quem esta no Z-4, a equipe vem se mantendo fora há um tempo. É obvio que precisamos melhorar o percentual de pontuação, um ponto a cada seis não é o suficiente, mas às vezes também não é o pior, pois pode dar consistência para buscar mais".
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